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Estado de Minas

O metr� londrino completa 150 anos


postado em 09/01/2013 11:10 / atualizado em 09/01/2013 11:14

�cone de Londres, abrigo durante a Segunda Guerra Mundial, rede que assegura o transporte de 4 milh�es de passageiros por dia, apesar das avarias frequentes, o chamado "tubo" ingl�s, a mais antigo metr� do mundo, comemora seu anivers�rio de 150 anos esta semana.


No dia 10 de janeiro de 1863, depois de apenas tr�s anos de obras financiadas por uma empresa privada, a primeira linha do metr� de Londres foi aberta ao p�blico.


Longas filas se formaram em cada esta��o para embarcar nos vag�es puxados por uma locomotiva... a vapor e iluminada por l�mpadas a g�s. Os passageiros podiam viajar na primeira, segunda ou terceira classe. E em vag�es para fumantes e n�o fumantes a partir de 1874.


O Daily News resumiu a euforia: "Pela primeira vez na hist�ria do mundo, os homens podem se locomover em vag�es agrad�veis (...) abaixo dos cemit�rios."


O teto dos vag�es � "t�o alto que um homem de 1 metro e 80 pode ficar em p� com o chap�u na cabe�a", exclamou um dos primeiros passageiros, William Hardman.


Esta primeira linha de metr�, projetada para descongestionar a ent�o maior capital do mundo, na �poca lotada de charretes e diligencias, fez a liga��o entre a Esta��o Paddington e Farringdon, o bairro dos neg�cios. A dist�ncia total: 4,8 km. N�mero de esta��es: 7.


Um s�culo e meio depois, "o tubo" cobre 402 km, para em 270 esta��es e transporta 1,1 bilh�o de passageiros por ano. "� a for�a vital de Londres", explica David Waboso, diretor de investimentos da TFL, companhia que administra o metr�.


Maior reconhecimento de seu sucesso: "o s�mbolo do 'tubo' - um c�rculo vermelho atravessado por uma barra horizontal azul - tornou-se um s�mbolo de Londres", ressalta Oliver Green, co-autor do livro "Undergound". Assim como o mapa do metr�... apesar de sua deturpa��o da realidade.


O "tubo" � t�o essencial que o agente secreto 007, embora goste mais dos carros como transporte, utiliza-o em "Skyfall", o �ltimo filme da franquia James Bond.


O metr� vive o ritmo dos grandes eventos da capital brit�nica. Durante a Blitz da Segunda Guerra, aproximadamente 175.000 londrinos encontraram ref�gio em seus corredores todas as noites, �s vezes a mais de 50 metros de profundidade. Enfermarias foram instaladas nas esta��es, e para evitar o caos, linhas brancas foram pintadas para delinear o espa�o alocado para os passageiros e o reservado para os abrigados.


Cinquenta anos depois, em 7 de julho de 2005, o "tubo" foi palco de ataques sangrentos: na hora do rush, bombas explodiram em tr�s linhas do metr� e em um �nibus, causando 56 mortes.


Mas desde seus prim�rdios at� os dias de hoje, a popularidade do metr� n�o vacilou. "H� uma rela��o de amor e �dio entre os londrinos e o 'tubo'", afirma Oliver Green. "Todos se queixam do metr� por causa de suas panes, atrasos e pre�os exorbitantes (144 EUR pelo cupom mensal para o centro de Londres), mas todos continuam a us�-lo", observou em entrevista � AFP .


Por falta de investimentos por d�cadas, o metr�, este "monstro esclerosado", como descreveu o Daily Telegraph, luta para atender o crescimento exponencial do tr�fego.


Um grande inc�ndio, que deixou 31 mortos em 1987 na esta��o King's Cross, serviu como um sinal de alerta, considera Oliver Green.


A partir dos anos 90, o governo reinvestiu no metr�. E um grande programa de remodela��o foi iniciado em 2003. Ele continuar� at� 2020 e custar� 1,4 bilh�o de libras por ano (1,7 bilh�o de euros), de acordo com David Waboso. O lado negativo, as linhas estar�o fechadas para obras de fim de semana, mas depois voltam para mover o quebra-cabe�a.


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