O Conselho Nacional S�rio (CNS), principal integrante da Coaliz�o opositora, prop�s um plano de transi��o prevendo a forma��o de um governo interino nas zonas "liberadas", segundo uma c�pia deste plano ao qual a AFP teve acesso nesta quarta-feira.
O CNS pede que a Coaliz�o "forme um governo interino que deve ter a garantia de que ser� reconhecido pela comunidade internacional".Esse gabinete, indica o CNS, exercer� suas atividades "nas zonas liberadas", em poder dos rebeldes, que mant�m forte presen�a no leste e no norte da S�ria, depois de mais de 21 meses de uma revolta que se transformou em uma guerra civil.Esse governo, que ter� "todos os poderes executivos", deve ser composto de "pessoas patriotas e revolucion�rias comprometidas com os objetivos da revolu��o em conformidade com as exig�ncias da Coaliz�o".
Este plano prev� ainda um acordo entre as diferentes fac��es da oposi��o armada "e os oficiais do Ex�rcito governamental que n�o t�m sangue s�rio em suas m�os para organizar um cessar-fogo, a volta do Ex�rcito �s suas bases e a integra��o dos revolucion�rios no Ex�rcito e nas for�as policiais".
Em seguida, o CNS planeja "o afastamento de Bashar al-Assad e das autoridades de seu regime", depois, a demiss�o do governo e a dissolu��o do Parlamento e dos servi�os de seguran�a, "� exce��o da pol�cia", assim como a demiss�o dos chefes das For�as Armadas, e a dissolu��o da "4ª Divis�o e da Guarda Republicana".A 4ª Divis�o do 1º Corpo do Ex�rcito, encarregado da defesa de Damasco, � comandada pelo coronel Maher al-Assad (44 anos), irm�o do presidente, enquanto a Guarda Republicana � considerada a unidade de elite do regime.
O plano prev� ainda uma confer�ncia nacional aberta a "todas as for�as pol�ticas e revolucion�rias e a todos os componentes da sociedade sem exce��o" que deve durar "no m�ximo um m�s a contar da queda do regime".Ela dever� registrar os "crimes cometidos" pelo regime e, sem seguida, formar uma "comiss�o de verdade, a justi�a e reconcilia��o nacional".
O presidente Assad prop�s no domingo um plano para acabar com 21 meses de conflito estabelecendo o fim das opera��es militares, seguido de um di�logo nacional mediado pelo "governo atual". Mas o chefe de Estado afirmou n�o ter encontrado at� o momento um "parceiro" para esse di�logo.Apesar da rejei��o categ�rica a esse plano pela oposi��o no exterior e pela oposi��o tolerada de Damasco, o governo iniciou "uma sess�o permanente" para estabelecer os mecanismos de aplica��o desse mapa do caminho.