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Estado de Minas VENEZUELA

Vice-presidente Nicol�s Maduro viaja a Cuba em busca de not�cias de Ch�vez

OEA respalda o adiamento da posse


postado em 12/01/2013 00:12 / atualizado em 12/01/2013 08:07

Rodrigo Craveiro

Em seu primeiro dia no comando do quarto mandato chavista, o vice Nicolás Maduro (dir.) embarcou a Havana. Presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Peru, Ollanta Humala, também viajaram a Cuba(foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout 09/12/2012)
Em seu primeiro dia no comando do quarto mandato chavista, o vice Nicol�s Maduro (dir.) embarcou a Havana. Presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Peru, Ollanta Humala, tamb�m viajaram a Cuba (foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout 09/12/2012)

Em seu primeiro dia no comando do quarto mandato chavista, o vice Nicol�s Maduro embarcou ontem a Havana, onde visitar� o presidente Hugo Ch�vez. Antes da viagem, ele pediu a Deus que o acompanhasse nessa "batalha" e negou a exist�ncia de um governo ac�falo. "Esse governo est� governando todos os dias, a toda hora. Hoje � o primeiro dia do novo per�odo da Revolu��o Bolivariana", declarou Maduro, em pronunciamento transmitido pela TV estatal. Segundo o ex-chanceler venezuelano, 2013 tem sido caracterizado pela preocupa��o com o tema da "sa�de delicada" do chefe de Estado. Os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Peru, Ollanta Humala, desembarcaram ontem em Havana, em busca de not�cias de Ch�vez.


Em um desdobramento pol�tico importante, o secret�rio-geral da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), Jos� Miguel Insulza, p�s fim � pol�mica sobre a posse de Ch�vez e respaldou a prorroga��o do juramento ante o Tribunal Supremo de Justi�a (TSJ). "O debate j� foi resolvido pelos tr�s poderes do Estado da Venezuela: o Executivo estabeleceu, o Legislativo debateu e o Judici�rio resolveu", comentou.


At� o fechamento desta edi��o, as autoridades venezuelanas n�o haviam divulgado um boletim oficial sobre a situa��o de Ch�vez, que trava uma luta contra o c�ncer, na capital cubana. O �ltimo informe governamental tinha sido feito na segunda-feira. "O presidente est� consciente da situa��o em que se encontra. Ele se mant�m em comunica��o com sua equipe de governo e com familiares que est�o em Havana. O presidente � o presidente, n�o h� nenhum outro presidente", disse � Uno R�dio o ministro da Informa��o e da Comunica��o, Ernesto Villegas.


A falta de informa��es sobre a doen�a de Ch�vez levou as organiza��es n�o governamentais Transpar�ncia Internacional e Alian�a Regional pela Livre Express�o e Informa��o a divulgarem o estudo Acesso � informa��o sobre a sa�de dos chefes de Estado, um relat�rio de 26 p�ginas que, al�m da Venezuela, cita Paraguai, Argentina e Col�mbia. Sob a coordena��o de Ezequiel Santacava, o documento destaca a necessidade de que se revele todas as not�cias concernentes � sa�de dos mandat�rios. "Uma informa��o tratada como de car�ter privado �, na realidade, p�blica, pois a sa�de de um presidente repercute na qualidade de vida da popula��o", explicou Santacava por telefone. "No momento que h� uma incerteza enorme sobre a situa��o de Ch�vez, isso � uma agress�o � democracia, com implica��es institucionais", alertou.


Manifesta��es contr�rias � decis�o dos chavistas e do Tribunal Superior de Justi�a de adiar indefinidamente a posse e manter Ch�vez no poder. O partido opositor Vontade Popular convocou todos os venezuelanos a um protesto hoje, em Caracas.

RUMORES
O hermetismo do governo venezuelano tem servido de combust�vel para rumores. A opositora Sonia Camacho, de 66 anos, coordenadora nacional do grupo Mujeres de Negro, recebeu uma mensagem perturbadora pelo celular, datada de 8 de janeiro. "As autoridades venezuelanas e cubanas planejam um vel�rio de alto padr�o para Hugo Ch�vez em Cuba, onde o cad�ver receber� honras de her�i nacional, antes de ser traslado a sua cidade natal, Bari�as, para posterior enterro em Caracas", afirma o texto. "Ainda que o hospital Cimeq, onde se encontra o corpo de Ch�vez, permane�a aquartelado, em previs�o a vazamentos da imprensa, a informa��o tem transcendido, por meio de pessoal militar e diplom�tico."


Para Sonia, o presidente venezuelano est� morto ou moribundo. "Se ele estivesse vivo, teria se pronunciado, pois � um egoc�ntrico", comentou. Ela n�o escondeu a decep��o com a postura da OEA. "Insulza sempre esteve do lado de Ch�vez e isso fica claro com essa declara��o. Toda essa gente � comprada", indigna-se a ativista, que garante j� ter sido presa e espancada.


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