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Estado de Minas

Onze crian�as s�o mortas na S�ria

Pa�ses pressionam ONU que acione Tribunal Penal Internacional para que tome provid�ncias a respeito da viol�ncia no pa�s


postado em 14/01/2013 13:15

Crianças refugiadas tentando fugir da violência no país(foto: HASSAN JARAH / AFP)
Crian�as refugiadas tentando fugir da viol�ncia no pa�s (foto: HASSAN JARAH / AFP)

Onze crian�as foram mortas nesta segunda-feira em meio � viol�ncia que assola a S�ria, no momento em que mais de 50 pa�ses exigem que o Conselho de Seguran�a da ONU acione o Tribunal Penal Internacional (TPI) pelos crimes cometidos durante os 22 meses de conflito no pa�s.

Mas o presidente Bashar al-Assad, contestado h� quase dois anos por uma revolta que se transformou em uma guerra civil, n�o considera qualquer transi��o que n�o seja totalmente controlada pelo pr�prio regime.

Enquanto o conflito entra em seu 23º m�s, com um registro de mais de 60.000 mortes, os meios de comunica��o s�rios lideram o ataque contra o emiss�rio internacional Lakhdar Brahimi, um "turista idoso" que, segundo eles, deve deixar os s�rios "tranquilos" se n�o tem solu��o a oferecer.

As autoridades lan�aram uma campanha para denegrir a imagem do diplomata argelino de 79 anos, depois de sua cr�tica contra o plano para acabar com crise proposto por Assad em 6 de janeiro e que rejeita sua sa�da do poder.

Decidido a esmagar a rebeli�o, chamada de "terrorista" por parte do regime, o Ex�rcito realiza novos ataques e opera��es nesta segunda, especialmente nas proximidades de Damasco, onde se concentram os combates.

Oito crian�as, com idade entre nove meses a 14 anos, e cinco mulheres foram mortas em bombardeios de avia��o em Mouadamiyat al-Sham, sudoeste da cidade de Damasco, de acordo com o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH), que conta com uma ampla rede de ativistas e m�dicos em toda a S�ria.

Em um v�deo postado na internet por ativistas � poss�vel ver as fachadas dos edif�cios completamente destru�das, enterrando corpos ensanguentados e cobertos por poeira.

Mas a imprensa oficial acusa os rebeldes pelo disparo de foguetes contra casas em Mouadamiyat al-Sham.

Duas outras crian�as da mesma fam�lia, com idade entre 6 e 7 anos, foram mortas em um bombardeio em uma cidade militar perto de Damasco e outra crian�a morreu em Aleppo (norte), de acordo com o OSDH.

"Estupros"

O OSDH registrou um balan�o de mais de 3.500 crian�as mortas desde o in�cio em 15 de mar�o de 2011 de uma contesta��o popular que se militarizou contra a repress�o por parte do regime. Domingo, 16 crian�as morreram, de acordo com a ONG.

Contra a escalada da viol�ncia, a Su��a enviou nesta segunda-feira ao Conselho de Seguran�a uma peti��o assinada por 52 pa�ses, incluindo pa�ses europeus, exigindo o encaminhamento para o TPI. A S�ria n�o aderiu � cria��o do TPI, o que requer a interven��o do Conselho de Seguran�a para que o tribunal interfira.

Depois de acusar a For�a A�rea de utilizar bombas de fragmenta��o, a organiza��o Human Rights Watch indicou que as tropas terrestres tamb�m usaram essas armas proibidas pelas conven��es internacionais, que Damasco n�o ratificou.

Para as mulheres, mais um perigo: o estupro se tornou a principal raz�o de ex�lio, segundo a organiza��o Internacional Rescue Commitee.

"Muitas mulheres e meninas relataram ataques contra elas, em geral por homens armados. Esses estupros, por vezes coletivos, ocorrem geralmente sob os olhares de membros da fam�lia", relatou a ONG.

As v�timas que sobrevivem a esses ataques, raramente falam sobre os crimes em raz�o "das normas sociais e desonra que representa o estupro pelas (v�timas) e sua fam�lia", segundo ela.

O conflito provocou a fuga de milhares de s�rios. Mais de 600.000 foram registrados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).A Liga �rabe enviar� uma miss�o no Iraque, Jord�nia e no L�bano para avaliar as necessidades deste pa�s antes da realiza��o da c�pula de doadores no final de janeiro no Kuwait.

Em um outro pa�s fronteiri�o, a Turquia, um morteiro disparado da S�ria explodiu sem fazer v�timas, segundo as televis�es locais.


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