O secret�rio de Defesa brit�nico, Andrew Robathan, considerou esta segunda-feira "muito pouco prov�vel" uma a��o hostil da Argentina nas Malvinas, mais de tr�s d�cadas depois de uma curta, por�m sangrenta guerra entre os dois pa�ses pelo disputado arquip�lago.
"Penso ser muito pouco prov�vel que os argentinos invadam as ilhas Falkland (denomina��o brit�nica das Malvinas), particularmente penso que h� uma cl�usula em sua Constitui��o que exclui especificamente invadir as ilhas Falkland � for�a", declarou Robathan em apresenta��o � C�mara dos Comuns para responder �s perguntas dos deputados sobre a defesa.
Ele acrescentou, no entanto, que o governo brit�nico "mant�m a capacidade" de refor�ar sua presen�a militar nas ilhas.
O Reino Unido tem atualmente quatro avi�es Typhoon, uma companhia de soldados e um navio de guerra na regi�o, informou, assim como submarinos capazes de defender as ilhas, embora tenha dito aos deputados que n�o comentaria seu paradeiro.
As declara��es de Robathan ocorrem no dia seguinte de o Sunday Telegraph publicar que os encarregados das for�as armadas desenharam "novos planos de conting�ncia" para prevenir uma a��o hostil argentina em um momento em que se intensifica a guerra dial�tica entre os dois pa�ses.
Segundo o conservador dominical, o Reino Unido poderia enviar mais tropas, outro navio de guerra e outro Typhoon antes do referendo previsto para 10 e 11 de mar�o, em que os malvinenses se pronunciar�o sobre estatuto pol�tico.
O premier brit�nico, David Cameron, assegurou este m�s que o Reino Unido estaria disposto a lutar se fosse necess�rio para conservar as Falklands, dias depois de a presidente argentina Cristina Kirchner exigir sua devolu��o para por fim ao "colonialismo".
Em 1982, a disputa entre os dois pa�ses deu lugar a uma guerra de 74 dias lan�ada pela �ltima ditadura militar do pa�s sul-americano, que deixou 649 argentinos e 255 brit�nicos mortos, embora desde a volta � democracia a Argentina canaliza suas reivindica��es pela via diplom�tica.