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Estado de Minas

Extremistas tiveram 'ajuda log�stica' l�bia para ataque na Arg�lia


postado em 22/01/2013 12:16

O grupo islamita que realizou o ataque seguido de sequestro coletivo no campo de explora��o de g�s na Arg�lia teria se beneficiado de uma "ajuda log�stica" por parte dos islamitas na L�bia, onde h� um crescimento dos extremistas desde a queda do regime de Muammar Kadhafi.

"Uma ajuda log�stica foi fornecida da L�bia", indicou uma fonte pr�xima aos grupos extremistas na L�bia sob condi��o de anonimato.

Ela n�o informou a natureza desta ajuda, mas reconheceu que islamitas l�bios foram encarregados de estabelecer o contato entre os sequestradores e a imprensa.

Assim, meios de comunica��o internacionais tiveram acesso aos n�meros de telefone dos sequestradores, fornecidos por islamitas l�bios que estabeleceram suas bases no leste do pa�s.

Ap�s o ataque contra o complexo de g�s de In Amenas, 1.300 km ao sudeste de Argel, v�rios meios de comunica��o revelaram uma "conex�o l�bia" com o caso.

O site argelino TSA, que cita uma fonte de seguran�a da Arg�lia, indicou que os sequestradores entraram no pa�s a partir da L�bia em ve�culos oficiais l�bios. Outros afirmam que as roupas e armas utilizadas pelos atacantes vieram da L�bia.

Questionados pela AFP, autoridades l�bias se contentaram em repetir as declara��es do primeiro-ministro Ali Zidan, que desmentiu que os sequestradores partiram da L�bia, afirmando que o territ�rio l�bio n�o servir� de ponto de partida para opera��es que amea�am a seguran�a dos pa�ses vizinhos.

Por sua vez, o primeiro-ministro argelino Abdelmalek Sellal afirmou na segunda-feira que o comando islamita veio do norte do Mali, "de onde partiu h� dois meses".

A fonte islamita l�bia informou que os extremistas l�bios n�o tinham nenhuma liga��o organizacional com o grupo que comandou o ataque, "Signat�rios com sangue", de Mokhtar Belmokhtar, um dos fundadores da Al-Qaeda no Magreb Isl�mico (Aqmi), que deixou em outubro para criar seu pr�prio grupo.

Ap�s a queda do regime de Muammar Kadhafi em outubro de 2011, os islamitas l�bios ganharam espa�o e poder, herdando um grande arsenal militar do conflito l�bio.

Terra de ningu�m

Este aumento do poderio militar dos grupos radicas foi ilustrado pelo ataque mortal em 11 de setembro de 2012 contra o consulado americano em Benghazi (leste), que terminou com a morte do embaixador Chris Stevens e de tr�s outros americanos.

"O grupo que se formou na L�bia se tornou mais importante do que 'Signat�rios com sangue' ou do que a Aqmi. Ele atua sozinho e tem seu pr�prio emir", indicaram.

"Esses nomes de grupos n�o querem dizer nada. � evidente que h� uma liga��o entre grupos extremistas l�bios e aqueles que realizaram a opera��o em In Amenas", considerou Jaber al-Abidi, um analista e ativista pol�tico.

"Os extremistas l�bios est�o presentes no norte do Mali e contribu�ram com o tr�fico de armas vindas da L�bia ap�s a queda do regime" de Kadhafi, acrescentou.

Segundo uma fonte l�bia, o comando islamita que realizou o ataque veio do Mali, "passando pelo N�ger e depois pela L�bia, no tri�ngulo do 'Salvador'", uma terra de ningu�m no deserto onde se encontram as fronteiras da L�bia, Arg�lia e N�ger.

A L�bia ainda tem enormes dificuldades para patrulhar suas fronteiras terrestres de 4.000 km.

Com as novas autoridades, as for�as encarregadas de monitorar as fronteiras s�o dirigidas em sua maioria por islamitas radicais como al-Seddik al-Obeidi, ex-ministro da Defesa para os guardas-fronteiri�os, que � um ex-membro e fundador do Grupo Islamita L�bio pelo Combate (Gilc), ligado � Aqmi.

Obeidi est� sendo investigado pelas autoridades por ter deixado seu posto no s�bado. Mas nenhuma liga��o entre este fato e o ataque de In Amenas n�o foi tra�ada.


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