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Estado de Minas

Jordanianos v�o �s urnas para eleger novo Parlamento

Cerca de 27% dos eleitores se registraram para votar


postado em 23/01/2013 15:23 / atualizado em 23/01/2013 14:28

Eleitor vota em Amã, na Jordânia(foto: STR / AFP)
Eleitor vota em Am�, na Jord�nia (foto: STR / AFP)

Os jordanianos foram �s urnas nesta quarta-feira, num pleito que deve ser um teste para as reformas pol�ticas implementadas pelo rei Abdullah II. Por outro lado, o boicote dos opositores da Irmandade Mu�ulmana lan�am d�vidas sobre se a elei��o colocar� um fim aos dois anos de confrontos nas ruas do pa�s.

Como parte de um pacote de reformas que tem como objetivo tornar o Legislativo que ser� eleito respons�vel pelos assuntos cotidianos do pa�s, o rei concedeu ao Parlamento o direito de escolher o primeiro-ministro, que anteriormente era indicado pela coroa. Por�m, quest�es relacionadas �s rela��es exteriores e pol�ticas de seguran�a foram mantidas, pelo menos por enquanto nas m�os do rei.

Os levantes da Primavera �rabe na regi�o geraram uma onda de manifesta��es na Jord�nia, embora elas tenham sido bem menores do que as que derrubaram l�deres autocr�ticos no Egito, L�bia, I�men e Tun�sia e se transformaram numa sangrenta guerra civil na S�ria. Em seu pa�s, Abdullah tenta controlar o ritmo das mudan�as.

Pouco mais de 600 mil jordanianos, ou 27,5% dos 2,3 milh�es dos eleitores que se registraram para votar, haviam comparecido �s urnas nas primeiras sete horas do pleito.

David Martin, chefe dos observadores da Uni�o Europeia (UE), afirmou que o pleito come�ou bem, sendo que apenas uma ou duas viola��es insignificantes de boca-de-urna foram registradas. Segundo ele, n�o houve "intimida��o ou ass�dio aos eleitores". Observadores da UE est�o presentes em todas 12 divis�es administrativas do reino, revelou Martin.

O primeiro-ministro Abdullah Ensour, o �ltimo a ser indicado pelo rei e que deve renunciar logo ap�s o final da vota��o, chamou o pleito de um "trampolim no caminho da ado��o de reformas mais vigorosas, s�rias, reais e genu�nas".

Mas cr�ticos do governo, liderados pela poderosa Irmandade Mu�ulmana, dizem que o rei n�o fez o suficiente em r�pido o bastante para encerrar seu monop�lio no poder.

O grupo islamita boicotou a elei��o, assim como quatro partidos menores, dentre eles os comunistas e os nacionalistas �rabes, afirmando que a lei eleitoral que entrou em vigor no ano passado favorece grupos leais ao rei e prejudica os votos da oposi��o.

Apesar disso, a Irmandade n�o tem conseguido atrair uma parte significativa do povo jordaniano. Embora estejam irritados com a economia, o aumento dos pre�os e a corrup��o, muitos jordanianos n�o confiam na Irmandade, tendo em vista os acontecimentos no Egito ap�s a ascens�o do grupo, e temem que a Irmandade tente tomar o poder na Jord�nia e leve o pa�s � instabilidade


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