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Estado de Minas

Argentina se nega a dar explica��es a Israel por acordo com Ir�


postado em 29/01/2013 22:46

O governo argentino considerou nesta ter�a-feira impr�prio o pedido de explica��es feito por Israel sobre o acordo com o Ir� para a forma��o de uma comiss�o da verdade para esclarecer o atentado antissemita contra a associa��o AMIA em 1994, que deixou 85 mortos, informou a Chancelaria em um comunicado.

"A Chancelaria argentina expressa que essa convoca��o para exigir explica��es sobre decis�es soberanas da Rep�blica Argentina � um ato impr�prio, que rejeita de forma en�rgica e vai de encontro �s tradicionais rela��es de amizade que existem entre ambas as na��es", indica o texto.

Ao rejeitar o pedido, o governo argentino lembrou a Israel que "o atentado sofrido pelo povo de nossa p�tria em 18 de julho de 1994 n�o envolveu nenhum cidad�o israelense. As v�timas foram, em sua grande maioria, cidad�os argentinos, e incluem seis cidad�os bolivianos, dois poloneses e um chileno".

A Argentina assinou no domingo um acordo com o Ir� na Eti�pia para criar uma comiss�o independente para investigar o atentado a bomba de 1994 em Buenos Aires contra o centro judaico AMIA (Associa��o Mutual Israelita Argentina), pelo qual exige a extradi��o de oito iranianos.

O governo de Israel reagiu com "surpresa" e "decep��o" na segunda-feira e indicou que convocar� a Argentina "para que forne�a explica��es sobre a iniciativa".

O Minist�rio das Rela��es Exteriores confirmou que nesta ter�a o embaixador argentino foi convocado pela Chancelaria israelense para "solicitar 'explica��es' pelo Memorando de Entendimento estabelecido entre a Rep�blica Argentina e a Rep�blica Isl�mica do Ir�".

"Cabe ressaltar que a Argentina nunca convocou um embaixador israelense para pedir explica��es sobre atos de seu governo", ressaltou a chancelaria em seu comunicado.

O ministro Timerman se reuniu nesta ter�a na sede da AMIA com parentes das v�timas do atentado e com lideran�as das principais entidades judaicas para apresentar-lhes detalhes sobre o acordo.

Tanto a AMIA, que re�ne as institui��es da comunidade judaica, como a DAIA (Delega��o de Associa��es Israelitas da Argentina), seu bra�o pol�tico, haviam manifestado na segunda o seu descontentamento com o acordo segundo o qual o procurador e o juiz do caso poder�o interrogar os acusados em Teer�.

O governo iraniano nega qualquer participa��o no atentado e rejeitou as acusa��es de terrorismo contra seus oito cidad�os acusados, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, todos eles com ordem de deten��o internacional lan�ada pela Interpol


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