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Estado de Minas

Egito registra confrontos em manifesta��es contra presidente Mursi


postado em 01/02/2013 17:10 / atualizado em 01/02/2013 17:32

As for�as de seguran�a eg�pcias utilizaram jatos d'�gua e atiraram para o alto nesta sexta-feira no Cairo para tentar conter os manifestantes, que lan�avam coquet�is molotov e pedras nas imedia��es do pal�cio presidencial, em um novo dia de protestos contra o presidente isl�mico Mohamed Mursi.

A presid�ncia advertiu em um comunicado que as for�as de seguran�a "v�o agir duramente para aplicar a lei e proteger os pr�dios p�blicos", ressaltando que as "as for�as pol�ticas que incitarem estes atos assumir�o a responsabilidade".

Os confrontos ocorreram apesar do compromisso firmado ontem pelos l�deres pol�ticos de conter a viol�ncia, ap�s a morte de 56 pessoas em uma semana neste pa�s dividido entre opositores e partid�rios de Mursi, o primeiro presidente civil e isl�mico do Egito.

Os manifestantes, convocados pela oposi��o, jogaram pedras nas for�as de seguran�a e atearam fogo em pneus, aos gritos de "o povo quer a queda do regime", o mesmo lema utilizado h� dois anos durante a revolta popular que derrubou o presidente Hosni Mubarak.

A pol�cia chegou a recuar e se manter no interior do pal�cio presidencial diante do avan�o dos manifestantes, que conseguiram retirar o arame farpado que cercava o pal�cio e tentaram escalar um dos port�es, indicou a ag�ncia oficial Mena.

Membros da Guarda Republicana precisaram intervir para expulsar os manifestantes que disparavam fogos de artif�cio em dire��o ao pal�cio.

O comandante da Guarda Republicana, citado pela Mena, exortou os manifestantes a evitar "qualquer ato que atente contra a ordem p�blica".

Na avenida que conduz � Pra�a Tahrir no Cairo, n�o muito distante das embaixadas dos Estados Unidos e da Gr�-Bretanha, confrontos espor�dicos entre manifestantes e a pol�cia foram registrados. A pol�cia disparou balas de borracha, ferindo dois manifestantes que foram levados para hospitais.

 

"Fora Mursi"!


"Liberdade !" "Mursi � ileg�timo", "Fora !", gritava a multid�o que invadiu as principais avenidas da capital no in�cio da tarde desta sexta-feira, ap�s a ora��o semanal mu�ulmana.

Com bandeiras e faixas exigindo "justi�a" para as dezenas de v�timas da onda de viol�ncia que atingiu o pa�s nos �ltimos dias, os manifestantes rumaram para a Pra�a Tahrir e para o pal�cio presidencial na periferia de Heli�polis.

Milhares de outros manifestantes se reuniram em Alexandria e em Port Said (noroeste). Foi nessa cidade onde, no dia 26 de fevereiro, foram registrados os confrontos mais violentos, que terminaram com a morte de 40 pessoas, ap�s a condena��o � morte de 21 torcedores do clube de futebol local envolvido em um massacre ocorrido em um est�dio h� um ano.

A Frente de Salva��o Nacional (FSN), principal coaliz�o de oposi��o ao poder, convocou as manifesta��es exigindo o fim do "monop�lio" do poder pela Irmandade Mu�ulmana, forma��o a qual o presidente Mursi pertence, a cria��o de um governo de salva��o nacional, a revis�o da Constitui��o e a sa�da do procurador-geral nomeado pelo chefe de Estado.

"Se essas reivindica��es n�o forem atendidas, nenhum di�logo pol�tico dar� frutos", declarou a FSN em um comunicado.

Em um documento assinado ap�s uma reuni�o no Cairo organizada na quinta-feira pelo im� de Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, os participantes "denunciaram a viol�ncia em todas as suas formas" e prometeram se abster de "toda incita��o � viol�ncia".

Um dos l�deres da oposi��o, Amr Moussa, fez um apelo por "manifesta��es pac�ficas".

Apesar das promessas de di�logo, parte da imprensa demonstrou ceticismo quanto a uma verdadeira reconcilia��o de um pa�s profundamente dividido.

"Mesmo se houver di�logo, ser� um di�logo de surdos entre os que governam e os que rejeitam sua autoridade. Os primeiros se baseiam em sua legitimidade e os segundos amea�am queimar o pa�s", escreveu o jornal governamental Al-Ahram.

Os partid�rios de Mursi, eleito em junho, afirmam que ele chegou ao poder de forma democr�tica e que � o primeiro civil a ocupar o cargo.

J� a oposi��o acusa o presidente e a Irmandade Mu�ulmana de privilegiarem a ideologia isl�mica em detrimento do interesse geral.


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