O vice-presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, denunciou esta sexta-feira "uma opera��o para agredir" a embaixada de Cuba em Caracas, ap�s um protesto estudantil iniciado na v�spera em frente � representa��o, responsabilizando a oposi��o por qualquer viol�ncia contra a sede diplom�tica.
"Desde ontem (quinta-feira) come�ou uma opera��o para agredir a embaixada da Rep�blica de Cuba em Caracas, um pequeno grupo de militantes da direita opositora tentou atacar ontem a embaixada", denunciou Maduro em ato oficial transmitido pelo canal estatal VTV.
O vice-presidente responsabilizou por "qualquer ato de viol�ncia" perante a sede diplom�tica cubana o grupo "neofascista" que organizou a manifesta��o, o l�der opositor Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, e Gerardo Blyde, prefeito de Baruta, porque a embaixada est� dentro de sua jurisdi��o.
Neste sentido, Maduro disse sobre Capriles que "j� faz 11 anos ele pessoalmente atacou a embaixada de Cuba", recordando um epis�dio ocorrido durante o golpe que tirou brevemente do poder o presidente Hugo Ch�vez, em 2002. O l�der opositor, ent�o prefeito de Baruta, foi preso na ocasi�o por n�o agir diante do ataque � delega��o, embora depois tenha sido absolvido.
Na quinta-feira, um grupo de estudantes universit�rios tentou se acorrentar em frente � embaixada cubana, em Caracas, em rep�dio, segundo afirmaram, a que a Venezuela seja "governada pelos irm�os Castro", de Cuba, onde Ch�vez est� hospitalizado desde dezembro.
Sete dos estudantes foram detidos e liberados na pr�pria quinta-feira pelas autoridades, enquanto outros 23 continuavam acorrentados em frente ao vizinho consulado cubano.
Maduro tamb�m disse que o governo j� pediu "� procuradora geral e aos tribunais da rep�blica que fiquem alertas a esta agress�o", que qualificou de "detest�vel".
Ch�vez foi operado em 11 de dezembro de 2012 em Havana de uma reincid�ncia de um c�ncer, contra o qual luta desde meados de 2011. Nesta sexta-feira, o governo mostrou pela primeira vez imagens do presidente ap�s a cirurgia.
Representantes dos estudantes em protesto pediram formalmente esta sexta ao Supremo Tribunal de Justi�a que nomeie uma junta m�dica para avaliar a sa�de de Ch�vez e decida se ele pode seguir no comando do pa�s, uma op��o prevista na Constitui��o.