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Estado de Minas

Bispo portugu�s � acusado de abuso sexual por sacerdote da Igreja Cat�lica

Ex-bispo auxiliar de Lisboa, Carlos Azevedo estaria sendo investigado por suposto ass�dio sexual a membros da pr�pria Igreja na d�cada de 1980


postado em 21/02/2013 08:57

Em meio �s expectativas para o conclave que, no pr�ximo m�s, no Vaticano, ir� eleger o novo papa, a Igreja Cat�lica em Portugal enfrenta den�ncias de esc�ndalo sexual. A revista semanal Vis�o publica nesta quinta-feira reportagem sobre o ex-bispo auxiliar de Lisboa e atual delegado do Conselho Pontif�cio da Cultura, Carlos Azevedo, que estaria sendo investigado pela Nunciatura Apost�lica por suposto ass�dio sexual a membros da pr�pria Igreja na d�cada de 1980.

Segundo a revista, a den�ncia foi feita em 2010 ao n�ncio apost�lico de Portugal que acolheu relatos de um padre (a suposta v�tima). O sacerdote � de uma par�quia fora da regi�o metropolitana de Lisboa.

Dom Carlos Azevedo nega o ass�dio sexual e afirma que "nunca" foi chamado a depor por qualquer processo nem foi repreendido pela alta hierarquia da Igreja. Ele disse a um canal de televis�o que “remexer em assuntos de 30 anos (…) n�o serve de modo �tico � informa��o; mas visa meramente sensacionalismo”.

O religioso admite que conheceu o padre j� adulto e que manteve contato pontual. “Foi s� um acompanhamento [no Semin�rio do Porto]”, disse. “De maneira nenhuma tive qualquer rela��o com essa pessoa. N�o h� atitude de ass�dio para com ningu�m nem nunca ningu�m teve qualquer reparo nesse sentido comigo.”

O ex-bispo de Lisboa admitiu que esteve com o denunciante depois de 2010 na cidade de F�tima, por�m n�o relatou os “pormenores” da conversa.

Ao saber da publica��o da reportagem da revista Vis�o, o porta-voz da Confer�ncia Episcopal Portuguesa, padre Manuel Moruj�o, divulgou nota de solidariedade ao ex-bispo de Lisboa publicada na ag�ncia de not�cias Ecclesia (da Igreja Cat�lica). “Dom Carlos Azevedo pode contar com a nossa solicitude e a nossa ora��o fraterna.”

A nota destaca que est�o em jogo “acusa��es de comportamentos impr�prios, n�o conforme com a dignidade e a responsabilidade do estado sacerdotal” e salienta para riscos de premedita��o contra supostos atos ocorridos h� 30 anos. “Da sua veracidade n�o podemos nem devemos julgar apressadamente. De qualquer membro da Igreja se espera um comportamento exemplar”, escreve o padre Manuel Moruj�o na nota.

Oito em cada dez portugueses se dizem cat�licos. Na �ltima d�cada, por�m, houve diminui��o da propor��o de fi�is. Segundo uma pesquisa, feita com cerca de 4 mil pessoas pela Universidade Cat�lica Portuguesa (Centro de Estudos e Sondagens de Opini�o e o Centro de Estudos de Religi�es e Culturas), entre 1999 e 2011 o percentual de cat�licos na popula��o baixou de 86,9% para 79,5%. No mesmo per�odo foi verificado aumento dos que se dizem “n�o crentes” ou “sem religi�o” - de 8,2% para 14,2%.


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