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Estado de Minas

EUA reage com diplomacia � morte de Hugo Ch�vez


postado em 07/03/2013 06:00 / atualizado em 07/03/2013 07:46

Londres – O governo dos Estados Unidos, que mant�m rela��es turbulentas com a Venezuela desde a ascens�o de Ch�vez ao poder, em 1999, reagiu com diplomacia. O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a Venezuela inicia um novo cap�tulo de sua hist�ria, e que os EUA seguem decididos a impulsionar pol�ticas que promovam princ�pios democr�ticos, o imp�rio da lei e o respeito pelos direitos humanos”. O presidente em fim de mandato da China, Hu Jintao, e seu sucessor, Xi Jinping, lamentaram a morte de “um grande amigo do povo chin�s”. Na Col�mbia, o presidente Juan Manuel Santos reconheceu os esfor�os de Ch�vez pelo restabelecimento das rela��es bilaterais depois de sua ruptura durante a gest�o de seu antecessor �lvaro Uribe. O presidente do Ir�, Mahmud Ahmadinejad, decretou luto nacional de um dia e qualificou Ch�vez como “um santo que regressar� no dia da ressurrei��o”. O presidente da Fran�a, Fran�ois Hollande, elogiou Ch�vez, mas admitiu que “nem todos partilhavam” de seus pontos de vista.

Nabil Shaath, assessor da Presid�ncia da Autoridade Nacional Palestina (ANP), qualificou Ch�vez como “um amigo fiel que defendeu apaixonadamente nosso direito � liberdade e � autodetermina��o”. O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou que com a morte de Ch�vez “desaparece uma das figuras mais influentes da hist�ria contempor�nea”. O presidente da R�ssia, Vladimir Putin, qualificou Ch�vez como “l�der forte e extraordin�rio que olhou para o futuro e sempre teve grandes ambi��es”. O ministro alem�o de Rela��es Exteriores, Guido Westerwelle, qualificou a morte de Ch�vez como “um duro golpe”, desejando que a Venezuela “ingresse em novos tempos”.

A Uni�o Europeia (UE) distribuiu ontem uma mensagem de condol�ncias pela morte de Ch�vez. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Barroso, afirmaram que “a Venezuela se destacou por seu desenvolvimento social e pela contribui��o � integra��o regional na Am�rica do Sul”. O secret�rio-geral da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), Jos� Miguel Insulza, disse ontem que Ch�vez foi um caudilho, mas n�o um ditador. “A for�a pol�tica de Ch�vez dependia dele. Agora, vamos ver at� que ponto ele deixa um legado pol�tico.” Em Genebra, o principal f�rum de direitos humanos da ONU observou ontem um minuto de sil�ncio em homenagem a Hugo Ch�vez, que foi alvo frequente de cr�ticas do pr�prio organismo ao longo dos anos.

M�DIA

O New York Times abriu foto no alto da capa para as l�grimas dos venezuelanos, classificando-o de “figura polarizadora”. O Miami Herald bradou: “Ch�vez est� morto”. Na Col�mbia, o El Tiempo titulou: “Fim da era Ch�vez”. Em Cuba, o Granma afirmou: “At� sempre, comandante”. No M�xico, o esquerdista La Jornada manchetou: “Morre o homem que revolucionou a Venezuela”. Na Argentina, o Clar�n destacou: “Audaz e autorit�rio, ele deixa sua marca na Am�rica Latina”. Na Espanha, o El Pa�s foi lac�nioco: “A doen�a derrota Ch�vez”, e o franc�s Le Figaro deu um registro com foto. Em Portugal, o Di�rio de Not�cias dedicou oito p�ginas � morte de Ch�vez, destacando na primeira p�gina que “a luta pela lideran�a da revolu��o est� aberta”. Na Gr�-Bretanha, o Daily Telegraph o descreve como um “esperto e descarado demagogo de uma ret�rica embriagante”, e o progressista The Guardian se mostrou mais ben�volo com a figura de Ch�vez: “Ele deu aten��o social e a alfabetiza��o dos pobres”. “Ch�vez, o �ltimo caudilho est� morto” foi a manchete do italiano La Repubblica, enquanto o Corriere della Sera apresentou o venezuelano como “o caudilho que desafiou os EUA”. “Um gigante pol�tico que, tanto no positivo como no negativo, mudou profundamente a AL”, afirmou o jornal belga Le Soir.


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