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Estado de Minas

Chefes de Estado na am�rica latina acompanham vel�rio de Ch�vez

L�deres mundiais lamentam a perda do presidente venezuelano


postado em 07/03/2013 06:00 / atualizado em 07/03/2013 08:06

(foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout )
(foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout )

Bras�lia
– Evo Morales, Cristina Kirchner e Jos� Mujica puxaram a fila dos l�deres sul-americanos que se deslocam desde a manh� de ontem para Caracas a fim de assistir aos funerais do presidente Hugo Ch�vez. O presidente boliviano caminhou lado a lado com o vice de Ch�vez, Nicol�s Maduro, � frente da multid�o que acompanhou o corpo do Hospital Militar para a Academia Militar, onde ser� velado. A chefe de Estado argentina e o colega uruguaio viajaram juntos de Buenos Aires, mas Cristina preferiu "falar pessoalmente com as filhas de Ch�vez", segundo o embaixador da Argentina em Caracas, Carlos Cheppi. Pr�xima ao l�der venezuelano desde a presid�ncia de seu marido, N�stor Kirchner, ela estaria "muito angustiada", de acordo com o diplomata.

A presidente Dilma Rousseff deve embarcar �s 11h de hoje, acompanhada do chanceler Antonio Patriota e de uma comitiva, que poderia ser integrada, entre outros, pelo governador petista da Bahia, Jaques Wagner. O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, a quem Ch�vez chamava de "amigo e irm�o", tamb�m � esperado na capital venezuelana. Dilma decretou luto oficial de tr�s dias no Brasil.

Sem informar a data da viagem, o presidente chileno, Sebasti�n Pi�era, anunciou que vai � Venezuela para o funeral. De acordo com o jornal venezuelano El Universal, os mandat�rios do Peru, Ollanta Humala, de El Salvador, Mauricio Funes, e da Rep�blica Dominicana, Danilo Medina, tamb�m confirmaram presen�a. Rafael Correa, do Equador, embarca hoje para Caracas, assim como o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo.

At� o fechamento desta edi��o, ao menos nove mandat�rios da Am�rica Latina e do Caribe tinham confirmado presen�a na cerim�nia f�nebre, que teve in�cio ontem. O comparecimento numeroso de chefes de Estado latino-americanos, somado �s declara��es de pesar vindas de todo o mundo e � cobertura da m�dia, ressalta a proje��o internacional que o presidente falecido conseguiu dar ao pa�s e � pr�pria figura.

Para Alberto Pfeifer, membro do Grupo de An�lise de Conjuntura Internacional (Gacint) da Universidade de S�o Paulo (USP), "Ch�vez conseguiu aglutinar l�deres ao seu redor com benef�cios econ�micos e por representar resist�ncia � ideologia neoliberal". Ele cita como exemplos a compra de t�tulos da d�vida argentina e os programas sociais que patrocinou na Bol�via. No entanto, Pfeifer ressalta que aus�ncia do l�der bolivariano "n�o vai ser lamentada profundamente, nem por muito tempo". "Essa como��o n�o est� presente na maioria das lideran�as da sociedade democr�tica. H� uma consterna��o com a morte do presidente, que faz parte das regras da boa diplomacia."

O governo dos Estados Unidos, que manteve rela��es tensas com Ch�vez, enviar� uma delega��o. O Departamento de Estado reiterou que espera "melhorar as rela��es" ap�s a elei��o do sucessor. Na ter�a-feira, antes de anunciar a morte do mandat�rio, o vice-presidente Nicol�s Maduro expulsou funcion�rios da embaixada americana, acusando-os de conspirar contra a Venezuela.

Condol�ncias foram enviadas pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e pela Organiza��o dos Estados Americanos (OEA). Na Europa, Fran�a, Reino Unido e R�ssia homenagearam Ch�vez, elogiado no Oriente M�dio por dois aliados, os presidentes do Ir�, Mahmud Ahmadinejad, e da S�ria, Bashar al-Assad.

Em Bras�lia, no Senado, governistas e oposicionistas debateram duramente os termos de um um voto de pesar pela morte de Ch�vez, que acabou aprovado. O centro da discuss�o foi um requerimento proposto pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), sugerindo o envio de uma comitiva � Venezuela. PSDB e DEM criticaram a proposta, afirmando que o Senado brasileiro n�o deve solidarizar-se com "um ditador". Fora do Congresso, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Jo�o Pedro Stedile, considerou a morte de Ch�vez "uma perda irrepar�vel para todos os povos da Am�rica Latina". (Colaborou Leandro Kleber)


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