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Estado de Minas

Cardeais examinam em segredo as controversas finan�as do Vaticano


postado em 07/03/2013 16:12

Os 151 cardeais reunidos nesta quinta-feira no Vaticano para preparar o conclave examinaram a portas fechadas as controvertidas finan�as da Santa S�, num momento em que a imprensa italiana publica mais revela��es quentes sobre o esc�ndalo "Vatileaks".

Os cardeais, entre eles todos 115 eleitores, ap�s a chegada do vietnamita Jean Baptiste Phan Minh Man, o �nico que faltava, examinaram a situa��o econ�mica da Santa S� e, em particular, do Banco do Vaticano, centro de tens�es internas que levaram ao chamado Vatileaks, o vazamento de cartas e documentos confidenciais do Papa � imprensa.

Os cardeais a cargo de tr�s "minist�rios" econ�micos expuseram diante dos cardeais a situa��o das finan�as do Estado, informou o porta-voz da Santa S�, padre Federico Lombardi.

"Foram interven��es sint�ticas e claras, segundo o pr�prio setor. Os cardeais estar�o a disposi��o daqueles que quiserem mais informa��o e detalhes", disse.

"N�o posso dizer nada sobre o conte�do das interven��es, s� algo geral. Mas � �bvio que os cardeais podem falar entre eles deste argumento", reconheceu Lombardi ao ser interrogado sobre os esc�ndalos do Vatileaks.

H� tr�s anos, a justi�a italiana abriu uma investiga��o judicial contra dois diretores do Banco do Vaticano, que t�m um patrim�nio de 5 bilh�es de euros, por violarem as leis italianas sobre a lavagem de dinheiro.

A maior publica��o religiosa italiana, Famiglia Cristiana, com um milh�o de leitores, pediu nesta semana que o Banco do Vaticano, conhecido como o Instituto de Obras Religiosas (IOR), se converta em um banco �tico e que saia do sistema financeiro mundial.

O jornal italiano La Repubblica revela nesta quinta-feira que ao menos 20 pessoas, tanto laicas quanto religiosas, contribu�ram para o vazamento de documentos confidenciais de Bento XVI com o objetivo de denunciar as estruturas internas da Igreja, desmentindo a tese de que o ex-mordomo do pont�fice, condenado e sucessivamente perdoado, operou sem c�mplices.

A entrevista an�nima de um deles � um tipo de advert�ncia � hierarquia da Igreja cat�lica sobre a necessidade de uma maior transpar�ncia na gest�o interna, marcada por intrigas, abusos de poder e tr�fico de influ�ncia atrav�s de um "lobby gay", segundo a publica��o, o que foi categoricamente desmentido pelo Vaticano.

"Queremos uma opera��o de limpeza", assegura.

Para o vaticanista Marco Politi, o esc�ndalo acelerou a decis�o de renunciar de Bento XVI e pesa nos debates das congrega��es para a reforma da C�ria Romana.

"V�o tra�ar o perfil do homem que buscam, que deve ter a for�a para realizar a reforma", sustenta Politi, autor do livro "Joseph Ratzinger, crise de um papado".

Segundo meios de comunica��o locais, os cardeais italianos, ao que parecem, perderam a batalha por uma elei��o r�pida, e � poss�vel que a data do conclave n�o seja anunciada nesta semana.

"Ainda n�o foi fixada a data do conclave", advertiu sorridente Lombardi durante a conversa di�ria com a imprensa.

O debate e a vota��o para estabelecer a data do conclave "ainda n�o amadureceram", explicou.

Embora os influentes cardeais americanos tenham aceitado manter sil�ncio diante da imprensa, como pediu elegantemente o Vaticano, e tenham cancelado sua conversa di�ria com os jornalistas, dentro dos muros do Vaticano est�o sendo abordados os temas centrais para o futuro da Igreja.

O Col�gio Cardinal�cio concordou em seu conjunto em enviar um telegrama de p�sames pela morte do presidente venezuelano Hugo Ch�vez, assinado pelo decano, o italiano Angelo Sodano, e enviado ao presidente em fun��es, Nicol�s Maduro.


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