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Estado de Minas

Funeral de Estado de Ch�vez re�ne l�deres da Am�rica Latina e do Caribe

Cerim�nia na Academia Militar ter� participa��o de todos os presidentes latino-americanos


postado em 08/03/2013 10:55

 

O presidente de Cuba, Raúl Castro, ao lado de Nicolás Maduro, presidente interino da Venezuela(foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout)
O presidente de Cuba, Ra�l Castro, ao lado de Nicol�s Maduro, presidente interino da Venezuela (foto: REUTERS/Miraflores Palace/Handout)

O funeral de Estado do presidente Hugo Ch�vez ocorre nesta sexta-feira na capital venezuelana na presen�a dos l�deres da Am�rica Latina e do Caribe, depois do qual Nicol�s Maduro ser� empossado como presidente interino com o objetivo de prosseguir com o chavismo ap�s as elei��es que devem ser convocadas em menos de 30 dias.

O corpo de Ch�vez n�o ser� sepultado, e sim exibido por mais sete dias, diante da enorme aflu�ncia de venezuelanos � capela ardente, e ser� embalsamado para repousar em um museu de Caracas, instalado no que foi seu quartel-geral no frustrado golpe de Estado de 1992.

Nesta sexta-feira, a partir das 15h30 GMT (12h30 de Bras�lia), ocorre o funeral na Academia Militar onde est� instalada a capela ardente, na presen�a de mais de 30 chefes de Estado e de Governo, incluindo todos os presidentes latino-americanos, com exce��o do paraguaio Federico Franco, exclu�do dos organismos regionais, e com a presen�a dos controversos presidentes do Ir�, Mahmud Ahmadinejad, e da Bielorr�ssia, Alexander Lukachenko.

Tamb�m estar�o presentes o ministro das Rela��es Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o herdeiro da Coroa espanhola, Felipe de Borb�n.

"Quero dar minhas profundas condol�ncias ao povo venezuelano e a todos os povos do mundo, sobretudo os latino-americanos", afirmou Ahmadinejad em sua chegada a Caracas.

"O presidente Ch�vez foi s�mbolo de todos os que buscam justi�a, o amor e a paz no mundo", disse o presidente iraniano, que compartilhou com Ch�vez sua inimizade com Washington e que recebeu apoio do venezuelano para seu programa nuclear.

Os Estados Unidos participar�o com uma delega��o de baixo escal�o. Os dois pa�ses retiraram seus embaixadores em uma das muitas controv�rsias que marcaram os quatorze anos (1999-2013) de governo de Ch�vez.

Ap�s o funeral, �s 19h00 (20h30 de Bras�lia), Nicol�s Maduro assumir� a presid�ncia interna e far� "o chamado �s elei��es quando for a hora, de acordo com a Constitui��o nos 30 dias seguintes", explicou o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello.

Entretanto, os partid�rios de Ch�vez seguiam alimentando as longas filas para v�-lo de perto pela �ltima vez e passando diante de seu caix�o. Mais de dois milh�es de pessoas, segundo o executivo, deram seu adeus ao l�der.

N�o foram divulgadas imagens do rosto do ex-presidente, mas um jornalista da AFP que p�de se aproximar do caix�o afirmou que, "vestido impecavelmente com um terno verde oliva e gravata preta, coroado com sua emblem�tica boina vermelha, o presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, mostra um rosto sereno, apesar do rigor da morte".

Ainda sob o frio da madrugada, centenas de milhares de pessoas seguiam nesta sexta-feira esperando sua vez.

Por toda parte, os venezuelanos aguardavam indiferentes ao lixo acumulado em dois dias de peregrina��o popular para chegar ao caix�o de Ch�vez e prestar sua �ltima homenagem.

"N�o importa quantas horas esperamos, mas vamos ficar aqui at� que o vejamos", afirmou Luis Herrera, utilizando a boina vermelha popularizada pelo l�der venezuelano.

Herrera, um motorista de 49 anos, chegou de um bairro de Caracas no fim da tarde de quinta-feira e � meia-noite ainda estava muito longe de entrar no recinto onde encontram-se expostos os restos do ex-presidente.

Seus olhos se encheram de l�grimas ao pensar no que faria quando o visse: "rezarei um pai-nosso para que Deus o receba com os bra�os abertos", explicou.

Jogar cartas, cantar e gritar slogans em homenagem ao presidente: tudo era v�lido para suportar as longas horas de espera para chegar � capela ardente.

Vendedores ambulantes percorriam a regi�o vendendo cartazes, bandeiras e fotos de Ch�vez.

Os planos dos que aguardavam n�o pareciam ter se alterado pelo an�ncio do governo de que Ch�vez seguir� exposto ap�s ser embalsamado - "como Ho Chi Minh, L�nin e Mao", disse Nicol�s Maduro.

Um embalsamador filipino, famoso por ter embalsamado o ditador Ferdinand Marcos, ofereceu seus servi�os � Venezuela e explicou que os especialistas devem agir com rapidez para preserv�-lo da decomposi��o.

"O que conta � que n�o demorem (a escolher o embalsamador). Quanto mais esperarem, mais dif�cil ser�", advertiu.


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