(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Maduro assume como presidente interino e convoca elei��es na Venezuela


postado em 09/03/2013 08:52

Nicolás Maduro assumiu interinamente a Presidência da Venezuela(foto: Jorge Silva/Reters)
Nicol�s Maduro assumiu interinamente a Presid�ncia da Venezuela (foto: Jorge Silva/Reters)
Nicol�s Maduro tomou posse nesta sexta-feira como presidente interino da Venezuela pedindo a convoca��o 'imediata" de elei��es e nomeando Jorge Arreaza, genro de Hugo Ch�vez, seu vice-presidente.

"Juro em nome da lealdade mais absoluta ao comandante Hugo Ch�vez que cumpriremos, que faremos cumprir esta Constitui��o bolivariana com a m�o dura de um povo disposto a ser livre", disse Maduro diante do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, em ato transmitido por rede nacional de r�dio e TV.

"Juro em nome da lealdade absoluta a um povo disposto a ser livre", afirmou Maduro, que segurava um pequeno exemplar da Constitui��o na m�o direita. Ao empossar o presidente interino, Cabello disse que o ato n�o era "agrad�vel", mas "necess�rio". "� um momento que nenhum de n�s gostaria de viver", em refer�ncia a morte de Ch�vez.

Em seus primeiros atos como presidente interino, Maduro nomeou o genro de Ch�vez, Jorge Arreaza, vice-presidente e pediu ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a convoca��o "imediata" de elei��es. "Pedi oficialmente � presidente (do CNE) Tibisay Lucena que cumpra com todos os ritos constitucionais e legais de nossa p�tria, com base no artigo 233, e convoque imediatamente elei��es presidenciais para que o povo da Venezuela decida quem ser� seu presidente".

"No dia marcado, estaremos prontos para disputar as elei��es. Nos sentimos seguros, nos sentimos muito seguros da democracia venezuelana", afirmou Maduro, designado herdeiro pol�tico de Ch�vez e candidato governista.

Segundo a Constitui��o venezuelana, a vota��o deve ocorrer no prazo de 30 dias.

Jorge Arreaza, ministro da Ci�ncia e Tecnologia", � casado com Rosa Virginia, filha mais velha de Ch�vez, e ganhou visibilidade na etapa final da doen�a do l�der venezuelano, derrotado por um c�ncer ao final de quase dois anos de enfermidade. Arreaza esteve praticamente todo o tempo ao lado de Ch�vez em Havana durante a quarta e �ltima opera��o do presidente, falecido na ter�a-feira passada, aos 58 anos.

Durante o longo discurso de posse, Maduro revelou que Ch�vez sabia que sua doen�a era terminal. "Isto vai dar no pior, voc�s v�o se acertar sem mim", disse Ch�vez quando recebeu a not�cia do c�ncer em um hospital de Havana, em junho de 2011.

Segundo Maduro, no dia 8 de dezembro, quando foi designado herdeiro pol�tico de Ch�vez, antes da viagem do 'comandante' a Cuba para a quarta opera��o, "sua intui��o lhe dizia que n�o sairia disto, ainda mais da pr�pria cirurgia, por raz�es que se conhecer�o cientificamente".

O novo presidente venezuelano voltou a sugerir um compl� para matar Ch�vez: "esta doen�a apareceu de repente, uma doen�a muito estranha, esta � a opini�o de cientistas que o mundo conhecer�, de cientistas de v�rios lugares do mundo, muito estranha a velocidade de seu crescimento, por raz�es que cientificamente se conhecer�o em seu momento".

Ap�s a posse na Assembleia Nacional, Maduro se dirigiu � Academia Militar de Caracas, onde est� a "c�mara-ardente" com o corpo de Ch�vez, e prestou um 'juramento simb�lico' ao 'comandante', prometendo lealdade ao projeto chavista.

Maduro tamb�m empossou simbolicamente Arreaza diante do corpo de Ch�vez. A posse de Maduro foi qualificada de ileg�tima pelo l�der da oposi��o venezuelana Henrique Capriles: "Ele n�o foi eleito presidente por ningu�m" e a oposi��o n�o est� disposta a "tolerar abusos de poder".

Capriles denunciou a decis�o do Supremo Tribunal de Justi�a que confirmou a presid�ncia interina de Maduro at� a realiza��o de elei��es, e afirmou que Maduro deveria conduzir o pa�s at� a vota��o como vice-presidente.

O l�der da oposi��o destacou que o artigo 233 da Constitui��o estabelece que se a falta absoluta do presidente se produzir durante os primeiros quatro anos do mandato, "se encarregar� da presid�ncia da Rep�blica o vice-presidente".

"� um vice-presidente que se encarrega da presid�ncia, e n�o um presidente interino", denunciou Capriles, assinalando que a oposi��o tomar� decis�es a respeito "nas pr�ximas horas".

O Supremo decretou que Ch�vez, reeleito em outubro e que deveria tomar posse no dia 10 de janeiro, iniciou seu mandato de fato, apesar de n�o ser empossado formalmente devido ao c�ncer. Os deputados da coaliz�o opositora Mesa da Unidade Democr�tica (MUD), integrada por Capriles, n�o assistiram � posse de Maduro, denunciada como "ato eleitoral" e "viola��o da Constitui��o".

No momento da posse, um grande 'panela�o' foi ouvido em Caracas, especialmente nas zonas residenciais do leste da capital, para protestar contra a "arma��o". O 'panela�o', a partir de janelas e varandas dos pr�dios, foi maior no bairro de Chacao e nos arredores da Pra�a Altamira, basti�o opositor e onde se concentra a classe m�dia de Caracas.

Mas o protesto tamb�m mobilizou os bairros de Los Palos Grandes, Dos Caminos, El Marqu�s, La Urbina e La Carlota, no leste de Caracas; Parque Central, no centro, e Montalb�n e El Para�so, no oeste, al�m de v�rias cidades do interior do pa�s.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)