(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Posi��o de Bergoglio durante ditadura argentina gera pol�mica nas redes sociais


postado em 13/03/2013 23:16 / atualizado em 14/03/2013 07:22

O an�ncio do argentino Jorge Bergoglio como o novo Papa, Francisco, desencadeou nesta quarta-feira uma pol�mica nas redes sociais em rela��o ao papel que teria exercido durante a �ltima ditadura na Argentina (1976/83).


"Bergoglio � acusado de ter convivido com a ditadura argentina", afirma uma mensagem de Twitter assinada pelo usu�rio animalpol�tico.com.


"O novo Papa � amigo de violadores de direitos humanos", acrescentou o usu�rio Nicol�s Copano.


"O novo Papa declarou no julgamento da ESMA ap�s supostamente delatar dois sacerdotes torturados e desaparecidos", criticou outro usu�rio das redes sociais, Ignacio Escolar.


A Escola de Mec�nica da Armada (ESMA) foi o mais emblem�tico e um dos maiores centros clandestinos de deten��o da �ltima ditadura argentina, por onde passaram cerca de 5.000 prisioneiros, dos quais sobreviveram apenas algumas centenas de pessoas.


Outro usu�rio, Lisandro Calvente, advertiu que "o Papa Bergoglio se op�s ao casamento igualit�rio, � lei de morte digna, ao aborto legal e operou na ditadura, o que voc�s festejam?"


"FRANCISCO E A DITADURA. O novo Papa, Francisco, esconde um passado obscuro vinculado � �ltima ditadura militar. Desaparecimentos e roubos de beb�s", dizia um post no Facebook.


Na mesma rede social, alguns postaram uma nota de 2005 assinada por Horacio Verbitsky, presidente do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), que se refere a "cinco novos testemunhos que confirmam o papel de Bergoglio na repress�o do governo militar sobre as fileiras da Igreja Cat�lica que hoje preside, incluindo o desaparecimento de sacerdotes".


Em novembro de 2010, quando era cardeal primaz da Argentina, Bergoglio foi ouvido pela justi�a em um julgamento por crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura, que deixou 30.000 desaparecidos, segundo organismos humanit�rios.


Mar�a Elena Funes, catequista, havia declarado que os sacerdotes jesu�tas Orlando Yorio e Francisco Jalics foram sequestrados em 1976 depois que o atual Papa lhes tirou a licen�a para pregar em uma zona marginal do bairro portenho de Bajo Flores.


A suposta responsabilidade de Francisco neste fato foi denunciada, pela primeira vez, em 1986 no livro "Igreja e Ditadura", do falecido dirigente humanit�rio Emilio Mignone, cuja filha catequista M�nica est� desaparecida.


Bergoglio tamb�m foi chamado a prestar depoimento como testemunha no processo pela exist�ncia de um plano sistem�tico de roubo de beb�s, filhos de desaparecidos, nascidos em cativeiro de suas m�es durante a ditadura.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)