O diretor do Pontif�cio Col�gio Pio Brasileiro, em Roma, o padre jesu�ta Jo�o Roque Rohr, conhece o papa Francisco h� cerca de 40 anos. Em entrevista � Ag�ncia Brasil/EBC, o padre disse que o temperamento comunicativo e de lideran�a “certamente” levar� o papa a investigar as den�ncias de desvios de recursos financeiros, esc�ndalos sexuais e divis�es na Igreja Cat�lica Apost�lica Romana.
“Se ele [papa Francisco] tiver conhecimento e certeza das den�ncias, certamente vai tomar provid�ncias”, ressaltou o padre Rohr. Para ele, o papa dever� atender �s expectativas dos fi�is de ser um pontif�ce ligado ao povo e simples.
O padre Rohr conheceu o ent�o sacerdote Jorge Mario Begoglio, em Buenos Aires, quando ele era professor de Teologia no Col�gio El Salvador. Ambos pertencem � ordem dos jesu�tas. O padre lembrou que a escolha do nome Francisco � uma demonstra��o de como agir� o papa: em favor dos pobres e pela simplicidade.
“O papa tem um temperamento comunicativo e de muita lideran�a”, definiu o padre Rohr. “Ele tem como caracter�sticas a grande aproxima��o com o povo, a simplicidade e a solidariedade”, acrescentou.
Nas primeiras horas ap�s sua elei��o, o papa Francisco demonstrou que pretende adotar uma mudan�a de comportamento. Ao se dirigir aos fi�is, abaixou a cabe�a e pediu que todos rezassem por ele. Tamb�m fez quest�o de usar o mesmo �nibus em que estavam os cardeais, dispensando o carro oficial.
Ao rezar hoje (14), na Bas�lica de Santa Maria Maior, no centro de Roma, o papa pediu que as portas ficassem abertas para que todos tivessem acesso � igreja. Ele chegou � bas�lica em um ve�culo comum do Vaticano, novamente, abriu m�o do carro oficial.
Na Capela Sistina, o papa celebrou sua primeira missa em que conclamou unidade da Igreja e o seguimento da palavra de Deus.