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Estado de Minas

Mais que palavras ao ar: conhe�a os discursos de apresenta��o dos papas

Ao longo de d�cadas, papas usam discurso de apresenta��o no Vaticano como uma esp�cie de cart�o de visitas ao mundo. Por meio de simbologias, eles d�o os primeiros sinais de como pretendem lidar com a miss�o e os desafios da Igreja Cat�lica


postado em 15/03/2013 00:12 / atualizado em 15/03/2013 06:49

Desde o fim dos anos 1930, com Pio XII, a forma de um papa se apresentar ao povo na Pra�a de S�o Pedro simboliza um dos sinais de como seu pontificado dever� ficar marcado. Assim como Jo�o Paulo II, que fez uma refer�ncia em terceira pessoa ao chegar � sacada do Vaticano (“Chamaram-no de um pa�s distante”), o argentino Jorge Mario Bergoglio recorreu a uma declara��o semelhante: “Parece que os meus irm�os cardeais foram busc�-lo quase no fim do mundo” foi uma das primeiras frases sobre sua escolha como bispo de Roma.

 

PIO XII
3 de mar�o de 1939 

“Sinto a enorme responsabilidade do papado que Deus, por seu projeto inescrut�vel da Provid�ncia,  colocou em nossos ombros (estamos emocionados e consternados) e a necessidade de transmitir os nossos pensamentos e nossa palavra paterna para todo o mundo cat�lico. Primeiro de tudo, quero com especial carinho abra�ar os nossos amados filhos do Col�gio Sagrado, dos quais conhecemos o valor e as qualidades, e ao mesmo tempo aben�oar os sacerdotes que o administram.” 

 

JO�O XXIII
28 de outubro de 1958  

“Ouvir as suas palavras: ‘Eu sou feito para a temer, e eu temo.’ O que eu sei sobre a minha pobreza � suficiente para minimizar a minha confus�o. Mas quando eu vejo um sinal de que os votos dos irm�os de meus cardeais mais eminentes da Santa Igreja Romana s�o da vontade de Deus, recebo uma elei��o feita por eles. Em toda a solenidade de Cristo Rei cantou: ‘O Senhor � o nosso juiz, o Senhor � o nosso legislador, o Senhor � nosso rei’. Ele vai nos salvar.”

 

PAULO VI
21 de junho de 1963

“Vener�veis irm�os e amados filhos ao redor do mundo! Neste dia dedicado ao cora��o dulc�ssimo de Jesus, no ato de assumir a tarefa de alimentar o rebanho do Senhor – que, nas palavras de Santo Agostinho,  quer ser, acima de tudo, dever de amor no exerc�cio da caridade paterna para com todas as ovelhas, redimidos pelo sangue precioso de Jesus Cristo. O primeiro sentimento que nos transborda do cora��o � o de uma confian�a segura na ajuda onipotente do Senhor Todo- Poderoso. Ele que indicou sua vontade ador�vel por meio do consenso dos nossos vener�veis irm�os, os padres do sacro col�gio, me confiando o cuidado e a responsabilidade pela Santa Igreja.” 

 

JO�O PAULO I
26 de agosto de 1978

“Vener�veis irm�os! Diletos filhos e filhas de todo o orbe cat�lico! Chamado pela misteriosa e paterna bondade de Deus � grav�ssima responsabilidade do supremo pontificado, enviamo-vos a nossa sauda��o; e imediatamente a tornamos extensiva a todos os homens do mundo, que neste momento nos escutam e nos quais, segundo os ensinamentos do evangelho, gostamos de ver unicamente amigos e irm�os. Para v�s todos, sa�de, paz, miseric�rdia e amor. A gra�a do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunica��o do Esp�rito Santo estejam com todos v�s.“

 

JO�O PAULO II

16 de outubro de 1978

“Queridos irm�os e irm�s, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa Jo�o Paulo I. E agora os eminent�ssimos cardeais chamaram um novo bispo de Roma. Chamaram-no de um pa�s distante... Distante, mas sempre muito pr�ximo pela comunh�o na f� e na tradi��o crist�. Tive medo ao receber esta nomea��o, mas o fiz com esp�rito de obedi�ncia a Nosso Senhor e com a confian�a total na sua m�e, a Virgem Sant�ssima.
N�o sei se posso expressar-me bem na vossa... na nossa l�ngua italiana. Se eu errar, voc�s me corrijam. E, assim, apresento-me diante de todos voc�s, para confessar a nossa f� comum, a nossa esperan�a, a nossa confian�a na m�e de Cristo e na Igreja, e tamb�m para come�ar de novo a andar por este caminho da hist�ria e da Igreja, com a ajuda de Deus e com a ajuda dos homens.”

 

BENTO XVI
19 de abril de 2005

“Amados irm�os e irm�s, depois do grande papa Jo�o Paulo II, os senhores cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir tamb�m com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me �s vossas ora��es. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor nos ajudar�. Maria, sua m�e sant�ssima, est� conosco. Obrigado!”

 

FRANCISCO

13 de julho de 2013

“Sabeis que o dever do conclave era dar um bispo a Roma: parece que os meus irm�os cardeais foram busc�-lo quase no fim do mundo. Pe�o-vos que rezem ao Senhor para que me aben�oe, a ora��o do povo pedindo a b�n��o pelo seu bispo. Fa�amos em sil�ncio essa ora��o. Por um caminho de fraternidade, de amor, de confian�a entre n�s. Rezemos sempre por n�s, uns pelos outros, por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade.”

 


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