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Estado de Minas

Papa Francisco tem encontro informal com a presidente da Argentina

Kirchner e Jorge Bergoglio mant�m rela��es tensas e espera-se que o encontro sirva para aproximar as duas partes antes da missa de entroniza��o oficial do pontificado de Francisco, na ter�a-feira


postado em 18/03/2013 12:44

Presidente da Argentina e papa passaram cerca de 20 minutos juntos(foto: AFP PHOTO/OSSERVATORE ROMANO)
Presidente da Argentina e papa passaram cerca de 20 minutos juntos (foto: AFP PHOTO/OSSERVATORE ROMANO)

 O papa Francisco realizou um encontro bastante informal nesta segunda-feira (18/3) com a presidente argentina, Cristina Kirchner, antes de almo�ar com ela em sua resid�ncia provis�ria do Vaticano, anunciou o porta-voz da Santa S� em uma coletiva de imprensa.

O pont�fice argentino e Kirchner realizaram uma reuni�o de cerca de 15 ou 20 minutos antes de almo�ar, acrescentou Lombardi, informando que n�o ser� divulgado nenhum comunicado oficial do Vaticano sobre este encontro, classificado por ele de muito informal. A presidente argentina, no entanto, convocou a imprensa a partir das 12h30 GMT (09h30 de Bras�lia) no hotel Eden, onde se hospeda e de onde saiu nesta manh� chuvosa com um chap�u preto.

Kirchner e o at� a �ltima quarta-feira arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio mant�m rela��es tensas e esperava-se que este encontro, que deveria come�ar �s 12h50 GMT (9h50 de Bras�lia), servisse para aproximar as duas partes antes da missa de entroniza��o oficial do pontificado de Francisco, na ter�a-feira. As diverg�ncias entre ambos come�aram durante a presid�ncia de seu marido, o falecido N�stor Kirchner, que n�o apreciava as cr�ticas nas homilias do ent�o arcebispo, que denunciava com frequ�ncia o esc�ndalo da pobreza ou o flagelo da droga e do crime na Argentina.

N�stor Kirchner chegou a classificar Bergoglio de "verdadeiro l�der da oposi��o". A rela��o ficou ainda mais tensa com a legaliza��o, em 2010, do casamento homossexual na Argentina. Desde sua elei��o, na quarta-feira, a �nica sombra no in�cio do papado deste austero Papa jesu�ta que seduziu os fi�is com sua humildade, sua proximidade e seus discursos simples foram acusa��es sobre sua suposta passividade durante a ditadura que atingiu a Argentina entre 1976 e 1983, ressuscitadas em seu pa�s e retomadas pela imprensa mundial.

O Papa � criticado por n�o ter feito o suficiente para proteger dois sacerdotes de sua ordem, Francisco Jalics e Orlando Yorio, sequestrados e torturados pelos militares. Diante da propor��o que o assunto tomou, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, publicou na sexta-feira uma declara��o que rejeitava estas acusa��es como caluniosas e atribu�a sua origem � esquerda anticlerical.

Cristina Kirchner � a primeira dos diversos chefes de Estado e de Governo que ser�o recebidos pelo novo Papa. Ap�s a cerim�nia solene na ter�a-feira, o pont�fice receber� os representantes das 130 delega��es oficiais, entre eles a presidente Dilma Rousseff e o l�der mexicano, Enrique Pe�a Nieto, que dirigem os dois pa�ses com mais cat�licos do mundo.


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