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Estado de Minas

Argentinos orgulhosos do Papa, mas querem mudan�as na Igreja


postado em 18/03/2013 14:40

Os argentinos est�o orgulhosos do fato de o novo Papa ser seu compatriota, mas esperam mudan�as profundas na Igreja Cat�lica, como aceitar o uso de anticoncepcionais e a homossexualidade, segundo uma pesquisada realizada pela consultora Ibar�metro.

Entre os entrevistados, 54,2% manifestaram orgulho pela escolha do argentino Jorge Bergoglio como Papa, mas pedem mudan�as, como permitir o uso de preservativos (82,7%) e a homossexualidade (59,7%).

"O interessante (na pesquisa) � ver como a rea��o favor�vel � escolha do Papa convive com a expectativa de mudan�a, o que implica uma vis�o cr�tica sobre a Igreja", declarou � AFP o soci�logo Ignacio Ram�rez, respons�vel pela pesquisa de opini�o.

Segundo ele, a rea��o favor�vel "se apoia no nacionalismo e no gestual do Papa".

"Mas essa aceita��o n�o implica uma febre religiosa" na Argentina, explicou.

Aproximadamente 75% dos 40 milh�es de argentinos professa a religi�o cat�lica, de acordo com dados da institui��o religiosa.

Ao mesmo tempo em que se disseram satisfeitos com a elei��o do Papa, existe "uma demanda por mudan�as na Igreja em uma sociedade que passa por transforma��es culturais profundas", indicou Ram�rez.

Jorge Bergoglio, ent�o arcebispo de Buenos Aires, foi contra a lei aprovada na Argentina que permitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a da identidade de g�nero (2012) que autorizou travestis e transsexuais a se registrarem com o sexo escolhido.

Al�m disso, "ao contr�rio do que se pensa, h� uma majorit�ria aceita��o da descriminaliza��o do aborto. Em uma pequisa realizada em dezembro, mais de 50% se disseram a favor", informou Ram�rez.

V�rias ONGs feministas, legisladores e opositores defendem o debate sobre o aborto, enquanto a presidente Cristina Kirchner se op�e a esta pr�tica.

Ao serem consultados sobre qual deveria ser a prioridade do Papa, 26,8% considerou que "lutar por um mundo mais justo" e 19,3% "punir os abusos sexuais".

A pesquisa foi realizada na semana passada por telefone com mil pessoas na capital argentina.


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