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Estado de Minas

Apesar da tens�o, embaixadas permanecem abertas em Pyongyang


postado em 06/04/2013 09:40

Os chefes das miss�es diplom�ticas dos sete pa�ses europeus que t�m representa��o em Pyongyang est�o em contato para avaliar uma eventual retirada, ap�s o agravamento da situa��o na pen�nsula coreana, enquanto o polo industrial binacional de Kaesong permanece fechado.

A Coreia do Norte, que deslocou um segundo m�ssil de m�dio alcance para a costa leste - alimentando os temores de um disparo iminente -, advertiu que a partir de 10 de abril n�o poder� garantir a seguran�a das embaixadas no caso de conflito.

No entanto, nenhum pa�s parece ter planos de retirada imediata. Algumas capitais consideram que esta � uma nova manobra de Pyongyang para aumentar a press�o.

O minist�rio das Rela��es Exteriores da Alemanha informou que "no momento" sua embaixada pode seguir trabalhando na Coreia do Norte, mas destacou que a seguran�a est� em permanente avalia��o.

"No que diz respeito � seguran�a da embaixada, h� consultas permanentes, especialmente com os outros aliados estrangeiros, que tamb�m t�m embaixadas na Coreia do Norte", afirma um comunicado alem�o, que tenta minimizar o alcance da reuni�o anunciada para este s�bado em Pyongyang.

Al�m da Alemanha, Gra-Bretanha, Su�cia, Pol�nia, Rom�nia, Rep�blica Tcheca e Bulg�ria t�m representa��o diplom�tica na Coreia do Norte.

Os chefes das miss�es diplom�ticas da Uni�o Europeia presentes em Pyongyang se reunir�o neste s�bado "para buscar uma posi��o comum e uma a��o comum" sobre os funcion�rios, afirmou � AFP o minist�rio b�lgaro das Rela��es Exteriores.

"O discurso do governo norte-coreano � que a partir de 10 de abril n�o poder� garantir a seguran�a das embaixadas, nem das organiza��es internacionais no pa�s em caso de conflito", disse � AFP uma fonte do Foreign Office brit�nico.

O porta-voz da Casa Branca afirmou na sexta-feira que as amea�as n�o s�o novas e que n�o descarta o lan�amento de um m�ssil pela Coreia do Norte.

"N�o ficar�amos surpresos se atuassem desta maneira", declarou Jay Carney.

A Coreia do Norte transportou durante a semana dois m�sseis Musudan de m�dio alcance para a costa leste do pa�s, onde foram instalados em ve�culos equipados com um dispositivo de disparo.

H� v�rias semanas, a Coreia do Norte faz amea�as de guerra nuclear como resposta �s san��es da ONU por um novo teste nuclear do pa�s no in�cio de fevereiro e pelas manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na pen�nsula.

Ao mesmo tempo, o acesso ao industrial intercoreano de Kaesong permanece fechado. A Coreia do Norte impede desde quarta-feira a entrada no complexo das centenas de sul-coreanos que trabalham no local.

V�rios caminh�es sul-coreanos que transportavam material para o complexo foram obrigados a retornar na fronteira, que fica a 10 km do polo.

Entre os poucos turistas que se aventuram a entrar no herm�tico pa�s, um grupo de viajantes que retornou a Pequim ap�s cinco dias na Coreia do Norte descreve a situa��o como "normal".

"N�o sentimos medo quando estivemos l�", declarou a dinamarquesa Tina Krabbe.

"N�o parecia um clima tenso na cidade de Pyongyang", disse.

As visitas � Coreia do Norte continuam autorizadas, afirmou � AFP Nicholas Bonner, fundador de uma ag�ncia que organiza viagens ao pa�s h� 20 anos.


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