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Estado de Minas

R�ssia e China ficam furiosas depois de relat�rio americano sobre tr�fico de pessoas


postado em 20/06/2013 12:34

A R�ssia manifestou sua indigna��o nesta quinta-feira e a China qualificou como "arbitr�rio" um relat�rio americano que acusa os dois pa�ses de n�o fazerem o suficiente na luta contra o tr�fico de pessoas.

No documento publicado na quarta-feira pelo Departamento de Estado, os americanos acusam as duas pot�ncias, assim como o Uzbequist�o, de se esfor�arem pouco para combater o tr�fico de pessoas.

Pode ser que Washington, que quer erradicar o "mal" que representa a escravid�o moderna, use este relat�rio como justificativa para decidir unilateralmente punir R�ssia e China, que est�o na sua mira quando se trata de direitos humanos.

"No que diz respeito � possibilidade de promover san��es unilaterais contra a R�ssia, o simples fato de levantar esta quest�o provoca indigna��o", declarou o Minist�rio de Rela��es Exteriores em um comunicado.

O relat�rio denuncia, por exemplo, casos de "falta de pagamento de sal�rios, de agress�es f�sicas e de condi��es de vida extremamente ruins" na R�ssia.

"Infelizmente, em vez de fazer um estudo profundo e objetivo sobre o tr�fico de pessoas, incluindo o territ�rio dos Estados Unidos, os autores do relat�rio utilizam novamente uma metodologia inaceit�vel, segundo a qual os governos s�o classificados em fun��o da simpatia ou da antipatia pol�tica do Departamento de Estado americano", acrescentou a R�ssia no comunicado.

Nesta quinta-feira, Pequim optou por uma atitude defensiva semelhante � da R�ssia e pediu que os Estados Unidos parem "de emitir ju�zos unilaterais e arbitr�rios" contra os chineses.

"Acreditamos que os americanos deveriam adotar uma vis�o objetiva e imparcial sobre os esfor�os da China (para acabar com o tr�fico de pessoas) e parar de emitir ju�zos unilaterais e arbitr�rios", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying.

No caso de Pequim, muito criticado por Washington na quest�o dos direitos humanos, o documento descreve que "o tr�fico de pessoas � abundante entre a popula��o migrante interna" e destaca que "o trabalho for�ado continua sendo um problema, incluindo os fornos de tijolos, as minas de carv�o e as f�bricas".

Hua preferiu insistir nos "s�lidos esfor�os" realizados pela China na luta contra o tr�fico de pessoas e nos "progressos de destaque" que o pa�s teria conquistado na �rea.

"Temos melhorado continuamente nossa legisla��o, refor�ado a manuten��o da lei e das medidas judiciais e cooperado com todos os pa�ses, em particular com os vizinhos da China", afirmou a representante do governo.

O Departamento de Estado americano tamb�m denuncia a pol�tica do filho �nico, que conduz a uma propor��o de "118 meninos para 100 meninas" na China, o que aumentaria a demanda do tr�fico de mulheres estrangeiras que se casam com homens chineses e a prostitui��o.

Os Estados Unidos estimam que haja 27 milh�es de pessoas submetidas � escravid�o no mundo. "O tr�fico de pessoas � um atentado a nossos valores de liberdade e dignidade humana", declarou o secret�rio de Estado, John Kerry.

Unidos por interesses estrat�gicos contra os pa�ses ocidentais, recentemente a China e a R�ssia apresentaram outros pontos em comum contra Washington, como o apoio ao regime do presidente s�rio, Bashar al-Assad.


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