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Estado de Minas

Maquinista de trem acidentado na Espanha 'n�o entende' o que ocorreu


postado em 31/07/2013 06:58 / atualizado em 31/07/2013 07:38

O maquinista do trem acidentado em Santiago de Compostela afirma que n�o entende por que n�o freou a tempo e evitou a cat�strofe, que deixou 79 mortos, em um trecho de seu depoimento perante o juiz publicado nesta quarta-feira pelo jornal El Pa�s.


"Merit�ssimo, sinceramente digo que n�o sei, n�o estou t�o louco a ponto de n�o frear", explica o maquinista Francisco Jos� Garz�n Amo durante seu interrogat�rio no domingo pelo juiz Luis Al�ez.


No dia 24 de julho �s 20h42 (15h42 de Bras�lia), o trem procedente de Madri com mais de 250 pessoas a bordo descarrilou em uma curva perigosa a 4 km da esta��o de Santiago, uma zona onde a linha, de alta velocidade at� esse momento, se transforma em via convencional e a velocidade se limita a 80 km/h.


"Voc� ativou o freio em algum momento?", pergunta o juiz.


Sim, mas "j� era inevit�vel", responde o maquinista neste trecho de �udio publicado no site do jornal.


"N�o tive tempo para nada", reconhece o homem, visivelmente alterado. "N�o dou uma explica��o porque n�o entendo at� agora (o que aconteceu)", afirma quando o juiz pergunta por que n�o reduziu antes a velocidade do trem.


As primeiras informa��es fornecidas na ter�a-feira pelas caixas-pretas do trem revelaram que ele circulava a 192 km/h poucos quil�metros antes do acidente e que freou apenas segundos antes de descarrilar, a 153 km/h, se chocando contra um muro de conten��o em sua chegada a Santiago.


O �udio gravado nas caixas-pretas tamb�m mostrou que o maquinista falava no telefone no momento do acidente com um funcion�rio da Renfe, a companhia ferrovi�ria espanhola, que havia telefonado pouco antes "para indicar o caminho que deveria seguir ao chegar a Ferrol", seu destino final, informou o Tribunal Superior de Justi�a da Gal�cia.


Neste momento, "parece que o maquinista consulta um plano ou algum documento similar em papel", segundo o tribunal.


Garz�n, um maquinista experiente de 52 anos, foi acusado de 79 homic�dios por imprud�ncia, mas ficou em liberdade sob controle judicial.


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