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Estado de Minas

Leite importado da Nova Zel�ndia cria temor de botulismo em v�rios pa�ses


05/08/2013 11:10
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A China, que foi imitada rapidamente por R�ssia e Ar�bia Saudita, retirou do mercado latic�nios, incluindo leite em p� para beb�s, do grupo neozeland�s Fonterra, que fez uma alerta sobre a presen�a em alguns de seus lotes de uma bact�ria que pode causar botulismo.

A Fonterra revelou no fim de semana que tr�s lotes de soro de leite utilizado na produ��o de leite para beb�s e para atletas continham, em maio de 2012, Clostridium Botulinum, uma bact�ria produtora da toxina botul�nica, agente do botulismo, doen�a que pode provocar paralisia e at� morte.

No domingo, a China proibiu as importa��es de leite em p� da Nova Zel�ndia, segundo o ministro neozeland�s do Com�rcio, Tim Groser.

A Autoridade Chinesa de Regula��o Farmac�utica e Alimentar pediu a tr�s empresas que trabalham com a Fonterra "a interrup��o imediata da venda" e a "retirada de todos os produtos" que podem conter a bact�ria.

A R�ssia proibiu nesta segunda-feira a venda e importa��o dos latic�nios da Fonterra, enquanto as autoridades da Ar�bia Saudita decidiram destruir os lotes suspeitos.

O grupo franc�s Danone, que tem entre seus fornecedores a Fonterra, retirou de alguns pa�ses da �sia v�rios lotes de leite em p� de suas marcas locais Dumex e Karicare.

Com o objetivo de tranquilizar os consumidores chineses e preservar a imagem do grupo na China, onde o mercado de latic�nios estpa no auge, o diretor executivo da Fonterra viajou a Pequim para pedir desculpas e negar qualquer tentativa de dissimula��o.

"Pedimos profundas desculpas �s pessoas afetadas", afirmou Theo Spierings, antes de destacar que a Fonterra alertou as autoridades ao receber a confirma��o da contamina��o.

A declara��o foi uma resposta ao primeiro-ministro da Nova Zel�ndia, John Key, que apontou os "riscos" assumidos pela Fonterra, que se apresenta como o primeiro exportador mundial de produtos l�cteos.

"O que me surpreende � que em maio de 2012, quando se produziu o soro de leite em quest�o, (Fonterra) notou algo durante os testes, mas isto n�o pareceu suficientemente alarmante, j� que a empresa aprovou os lotes", disse Key em uma entrevista a Radio New Zealand.

Spierings, no entanto, assegurou que os primeiros sinais de contamina��o surgiram em testes realizados em mar�o deste ano, 10 meses depois da etapa de produ��o, e que foram necess�rios exames adicionais para identificar "a raiz" do problema e "a cepa exata" da bact�ria.

"Isto leva tempo. Os testes confirmaram (uma contamina��o) em 31 de julho. E, pelo que lembro, nos comunicaram (os resultados) no mesmo dia e no intervalo de 24 horas informamos como correspondia a nossos consumidores e ao governo neozeland�s", explicou o diretor da Fonterra.

"Entendemos totalmente a preocupa��o dos pais. T�m o direito de ter a garantia de que os produtos (que compram) s�o saud�veis", declarou.

Tamb�m disse que a Fonterra pretende "realizar testes em todos os produtos de exporta��o" como medida de precau��o.

Entre as empresas que compraram lotes de soro est�o a americana Coca-Cola e o grupo chin�s Wahaha - mas os processos de produ��o teriam matado a bact�ria, segundo Theo Spierings - e a produtora de leite infantil Dumex, filial da francesa Danone.

"Doze lotes de Dumex poderiam estar afetados. Metade ainda est� nas lojas e a outra metade foi retirada", afirmou o diretor da Fonterra.

At� o momento n�o foram registradas v�timas.

Cingapura e Mal�sia tamb�m retiraram "por precau��o" dos mercados alguns latic�nios para crian�as de marcas de clientes do grupo neozeland�s.

A ind�stria l�ctea representa 25% das exporta��es da Nova Zel�ndia, segundo o governo, e os latic�nios do pa�s gozam de excelente reputa��o na �sia.

Um grande esc�ndalo de leite contaminado com melamina explodiu na China em setembro de 2008 e provocou a morte de seis crian�as, al�m de ter deixado 300.000 infectadas. A empresa chinesa que comercializava os produtos era controlada em parte pela Fonterra.

Desde ent�o, milh�es de fam�lias chinesas perderam a confian�a no leite em p� produzido no pa�s e compravam apenas leite importado.

"Pobres beb�s! (...) as marcas locais n�o s�o seguras, mas as importadas tamb�m n�o s�o", comentou um internauta chin�s no portal de microblogs Weibo.


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