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Estado de Minas

Pol�cia retira � for�a islamistas de mesquita cercada no Cairo


postado em 17/08/2013 12:58

A pol�cia eg�pcia retirou � for�a neste s�bado os islamitas entrincheirados h� v�rias horas em uma mesquita do centro do Cairo, em meio a um intenso tiroteio, no quarto dia de confrontos que j� provocaram mais de 750 mortes no pa�s.

Na quarta-feira, as autoridades decretaram estado de emerg�ncia no Egito e um toque de recolher noturno em algumas prov�ncias do pa�s, que virou um aut�ntico campo de batalha desde a desocupa��o � for�a dos acampamentos dos partid�rios do presidente deposto Mohamed Mursi no Cairo.

Os partid�rios de Mursi que permaneciam entrincheirados na mesquita do centro do Cairo foram desalojados, informaram � AFP fontes dos servi�os de seguran�a.

Mas as for�as de seguran�a ainda tentavam assumir o controle total do minarete da mesquita Al-Fath, a partir do qual, segundo a ag�ncia de not�cias governamental MENA, atiradores disparavam contra as for�as de seguran�a.

No fim da tarde n�o eram ouvidos mais tiros, segundo fontes dos servi�os de seguran�a.

A pol�cia tamb�m atirava para o alto com o objetivo de dispersar os moradores que estavam fora da mesquita e agrediam os islamitas, que eram retirados do templo, em uma pra�a impregnada de g�s lacrimog�neo.

Quase 1.000 pessoas chegaram a permanecer no interior da mesquita, segundo um dos islamitas, mas o n�mero n�o p�de ser confirmado por uma fonte independente.

O confronto violento aconteceu no quarto dia de sangrentos dist�rbios entre as for�as de seguran�a, que receberam autoriza��o de usar armamento letal contra os manifestantes hostis, e partid�rios do presidente islamita deposto Mohamed Mursi.

A pol�cia conseguiu retirar � for�a pelo menos sete homens da mesquita, no in�cio de um ataque ao local, mas a multid�o de moradores agrediu os simpatizantes de Mursi com peda�os de pau e barras de ferro.

Os confrontos entre as for�as de seguran�a e manifestantes islamitas deixaram nas �ltimas 24 horas 173 mortos no Egito, ap�s a convoca��o dos partid�rios de Mursi para uma "sexta-feira da ira", informou o governo neste s�bado.

Os confrontos registrados durante a "sexta-feira da ira" tamb�m deixaram 1.330 feridos.

O filho de Mohamed Badie, Guia Supremo da Irmandade Mu�ulmana do Egito, morreu ao ser atingido por tiros nos confrontos de sexta-feira entre manifestantes e as for�as de seguran�a no Cairo, informou o movimento neste s�bado.

"Ammar, filho de Mohamed Badie, o Guia Supremo da Irmandade Mu�ulmana, morreu ao ser atingido por muni��o letal no massacre de ontem na Pra�a Rams�s da capital", afirma um comunicado do movimento.

Al�m disso, o irm�o do l�der da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi detido neste s�bado no Egito por "apoio" ao deposto presidente islamita Mohamed Mursi, anunciaram fontes dos servi�os de seguran�a.

Mohamed al-Zawahiri, eg�pcio que mora no Cairo, foi detido em Guizeh, sub�rbio da capital, segundo as fontes, que pediram anonimato.

== Acordo de paz desperdi�ado ==

Estados Unidos e seus aliados europeus e do Golfo estiveram perto de obter um acordo de paz entre os simpatizantes de Mursi e o ex�rcito eg�pcio h� duas semanas, informa o jornal Washington Post.

Com o acordo, os manifestantes pr�-Mursi aceitariam abandonar seus acampamentos nas ruas em troca da promessa de n�o viol�ncia das autoridades, afirma o jornal, que cita Bernardino Le�n, representante da Uni�o Europeia (UE) para o Egito.

O acordo de paz, que tamb�m inclu�a uma investiga��o sobre alega��es de viol�ncia, deveria ter resultado em negocia��es entre o governo interino e a Irmandade Mu�ulmana (movimento de Mursi), mas o ex-vice-presidente Mohamed El Baradei aparentemente n�o conseguiu convencer o comandante do ex�rcito, o general Abdel Fatah al-Sisi, afirmou Le�n ao Post.

El Baradei renunciou ao cargo na quarta-feira, dia em que o governou iniciou a violenta repress�o aos manifestantes.

== Manifesta��es ao redor do mundo ==

Milhares de manifestantes expressaram apoio neste s�bado ao presidente deposto Mursi nas cidades turcas de Istambul e em Konya.

Uma bomba explodiu neste s�bado diante do consulado do Egito em Benghazi, L�bia, provocando leves danos materiais, mas sem v�timas.

O Papa Francisco acompanha com "inquieta��o crescente as graves informa��es procedentes do Egito", segundo um comunicado da secretaria de imprensa do Vaticano.

"O Papa continua rogando e desejando o fim da viol�ncia e que as partes em conflito escolham a via do di�logo e da reconcilia��o", afirma a nota.


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