As autoridades eg�pcias afirmaram neste s�bado que os membros da Irmandade Mu�ulmana que n�o tenham cometido atos de viol�ncia poder�o participar na transi��o pol�tica no pa�s.
"Qualquer um, independente se for ou n�o da Irmandade Mu�ulmana, que deseje unir-se � marcha pac�fica dos eg�pcios para o futuro � bem-vindo", declarou Mustafah Higazy, conselheiro do presidente interino Adly Mansur, nomeado pelo ex�rcito ap�s a destitui��o de Mohamed Mursi, em 3 de julho.
"Poder�o participar na transi��o como cidad�os eg�pcios", completou.
"O Egito recebe todas as partes com a condi��o que n�o tenham cometido nenhum ato terrorista", disse.
O primeiro-ministro Hazem Beblaui afirmou que "n�o existir� reconcilia��o com os que t�m as m�os manchadas de sangue e violaram a lei", enquanto as autoridades multiplicam as acusa��es de "terrorismo" contra a Irmandade Mu�ulmana.
O movimento, ao qual pertence Mursi, reprimido e considerado ilegal durante muitos anos, p�de formar pela primeira vez um partido pol�tico ap�s a revolta popular que derrubou o presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011.
O Partido da Liberdade e da Justi�a (PLJ) venceu as elei��es legislativas do fim de 2011 e as presidenciais de junho de 2012.