Congressistas americanos defenderam neste domingo o corte da ajuda militar ao Egito, depois que as for�as de seguran�a eg�pcias mataram centenas de partid�rios do presidente destitu�do Mohamed Mursi nos �ltimos dias.
O senador John McCain, que prop�s a suspens�o da ajuda de 1,3 bilh�o de d�lares por ano concedida pelo governo americano depois da queda de Mursi no in�cio de julho, disse que Washington arrisca perder a credibilidade se continuar ignorando a violenta repress�o no Egito.
"Organizaram um massacre", disse, a respeito das 750 pessoas mortas na repress�o das manifesta��es de rua dos �ltimos dias.
"Temos influ�ncia, mas quando n�o se usa esta influ�ncia, ent�o a influ�ncia � perdida", disse McCain, um "falc�o" republicano e frequente cr�tico da pol�tica externa de Obama, no programa "State of the Union" do canal CNN.
O senador Rand Paul, estrela em ascens�o do Partido Republicano, tamb�m defendeu o corte da ajuda ao Egito, no programa "Fox News Sunday", advertindo que n�o acredita que os Estados Unidos mantenham "o apre�o do povo eg�pcio quando observam um tanque americano na rua".
Obama cancelou na semana passada manobras militares conjuntas com o Egito, mas n�o suspendeu a ajuda ao Cairo, aliado chave no Oriente M�dio e um dos dois pa�ses �rabes que assinaram tratado de paz com Israel.
A Casa Branca se recusa a chamar de "golpe" a destitui��o de Mursi, o que significaria cortar a ajuda, argumentando que busca estimular o pa�s a transitar para a democracia.
O senador democrata Richard Blumenthal disse que o governo deve "condicionar a futura ajuda a medidas espec�ficas para a vig�ncia da lei e o retorno � democracia".
"N�o devemos cortar toda a ajuda. N�o dispomos de boas op��es a respeito. Mas das duas, existe mais possibilidades de proteger os interesses americanos se trabalharmos com os militares", disse no "Fox News Sunday."