Os organismos europeus de prote��o de dados decidiram investigar o alcance na Europa do programa americano PRISM de vigil�ncia de dados pessoais e solicitaram para isso o apoio da Comiss�o Europeia, informou nesta segunda-feira a ag�ncia francesa CNIL, encarregada das liberdades na internet.
As ag�ncias querem "avaliar o impacto exato do programa PRISM", revelado pelo ex-assessor de intelig�ncia americano Edward Snowden, "sobre a privacidade dos cidad�os europeus" e solicitaram a ajuda da Comiss�o para obter informa��es a respeito dos Estados Unidos, afirma um comunicado do CNIL.
A Ag�ncia Nacional de Seguran�a dos Estados Unidos (NSA), que supervisiona o PRISM, � acusada de espionar as comunica��es eletr�nicas mundiais trocadas atrav�s de servi�os on-line, como Facebook, Google e Skype, no �mbito deste programa, segundo as revela��es do ex-consultor Edward Snowden.
Os dados pessoais dos cidad�os europeus s�o, desta forma, transferidos e utilizados nos Estados Unidos de forma secreta, sem que a Europa tenha meios de se defender ante os tribunais americanos.
O G29, grupo de trabalho composto por um representante da autoridade de prote��o de dados de cada Estado membro da UE, "considera que lhe incumbe avaliar o impacto exato do programa PRISM na prote��o da vida privada e dos dados dos cidad�os europeus", e, por isso, se dirigiu no dia 13 de agosto � vice-presidente da Comiss�o Europeia, Viviane Reding, para pedir "esclarecimentos sobre a legisla��o americana em mat�ria de vigil�ncia de cidad�os europeus, e sobre este programa", disse o texto.
