Papa pede a Putin que defenda solu��o negociada para a S�ria

O papa Francisco enviou uma carta ao presidente da R�ssia, Vladimir Putin, atualmente no comando do G20 (que engloba as 20 maiores economias mundiais), cuja c�pula ocorre nesta quinta e sexta-feira em S�o Petersburgo (R�ssia). Na carta, Francisco apela para que Putin se esforce para evitar uma guerra na S�ria e lembra que interesses t�m se sobrepostos � paz. Segundo ele, � fundamental buscar uma solu��o negociada para o fim da crise na S�ria.

%u201C� preciso perseguir, com coragem e determina��o, a busca por uma solu��o pac�fica por meio do di�logo e da negocia��o entre as partes envolvidas, com o apoio un�nime da comunidade internacional", disse o papa, na carta. Francisco convocou, para s�bado (7), um dia de ora��es pela paz na S�ria. Na pr�xima semana, o Senado dos Estados Unidos vota a resolu��o, apresentada pelo presidente norte-americano Barack Obama, de uma interven��o militar, por at� 90 dias, na S�ria. Os norte-americanos alegam que a a��o � uma rea��o ao uso de armas qu�micas cuja responsabilidade � atribu�da ao governo do presidente s�rio, Bashar Al Assad. "Os l�deres dos pa�ses do G20 n�o podem permanecer inertes diante das trag�dias que tem vivido por muito tempo a popula��o da S�ria%u201D, ressaltou o papa, lembrando o sofrimento s�rio, com mais de dois anos de guerra na S�ria, que matou cerca de 100 mil pessoas. %u201C[Fa�o] um apelo urgente para ajudar a encontrar caminhos para superar os diferentes contrastes e abandonar toda a v� pretens�o de uma solu��o militar." Em S�o Petersburgo, estar�o presentes os principais l�deres mundiais. A presidenta Dilma Rousseff tamb�m participa das discuss�es cujo foco principal � a ado��o de mecanismos para estimular o crescimento econ�mico. O papa lembrou que, sem paz, n�o h� desenvolvimento econ�mico no mundo. "A viol�ncia nunca traz a paz, condi��o necess�ria para esse desenvolvimento%u201D, disse. "A economia mundial vai realmente crescer na medida em que todos tiverem oportunidade a uma vida digna, desde os idosos at� as crian�as ainda no ventre materno.