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Estado de Minas

Novo secret�rio de Estado do Vaticano diz que celibato 'n�o � um dogma'


postado em 11/09/2013 13:19

O rec�m nomeado secret�rio de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, considerou em uma entrevista ao jornal El Universal que o celibato "n�o � um dogma da Igreja", mas um preceito que pode ser "discutido".

O celibato "n�o � um dogma da Igreja e pode ser discutido porque � uma tradi��o eclesi�stica", declarou Parolin, ao admitir que este debate � um "desafio" para o Papa Francisco, que o designou em 31 de agosto ao posto de n�mero 2 da Igreja.

"O esfor�o que a Igreja fez para instituir o celibato eclesi�stico deve ser considerado. N�o se pode dizer, simplesmente, que pertence ao passado. � um grande desafio para o Papa (...) e todas essas decis�es devem ser assumidas como uma forma de unir a Igreja, n�o de dividi-la", acrescentou na entrevista publicada no domingo.

"� preciso levar em conta o momento de se adotar decis�es, os crit�rios (a vontade de Deus, hist�ria da Igreja), assim como a abertura aos sinais dos tempos", opinou o pr�ximo secret�rio de Estado, que assumir� sua fun��es em 15 de outubro em substitui��o ao pol�mico Tarcisio Bertone.

Parolin, nascido na regi�o de V�neto (nordeste da It�lia), tamb�m considerou que as mudan�as no Vaticano, como as promovidas pelo Papa, podem ser alcan�adas com um "esp�rito democr�tico" e "uma condu��o colegiada da Igreja onde todas as inst�ncias podem se expressar".

"Sempre foi dito que a Igreja n�o � uma democracia. Mas � bom, atualmente, que haja um esp�rito mais democr�tico no sentido de escutar atentamente, e creio que o Papa tem feito disso um dos objetivos de seu pontificado".

Desde a elei��o em mar�o de Francisco, uma ampla reforma da C�ria -governo do Vaticano- est� em andamento. O Papa nomeou v�rias comiss�es encarregadas de tratar das mudan�as nesta institui��o e da lavagem de dinheiro do Vaticano. As grandes linhas da reforma da C�ria ser�o anunciadas no in�cio de outubro.

Parolin, de 58 anos, era n�ncio da Venezuela desde agosto de 2009. Sua gest�o foi marcada pelas tens�es entre o episcopado venezuelano e o governo de Hugo Ch�vez, morto em mar�o.


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