O papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira para que os fi�is defendam o casamento entre o homem e a mulher, e a fam�lia, "para al�m de preconceitos e ideologias".
"Como Igreja, propomos uma concep��o de fam�lia que � a do livro de G�nesis, a unidade na diferen�a entre homem e mulher. Nesta realidade, n�s reconhecemos um bem para todos, a primeira sociedade natural, como � reconhecida na Constitui��o da Rep�blica Italiana", observou Francisco nesta quinta-feira, em uma mensagem por ocasi�o da 47� Semana Social dos Cat�licos Italianos, realizada em Turim.
Sem fazer qualquer refer�ncia �s novas formas de fam�lia ou ao casamento homossexual - que a Igreja rejeita -, Francisco pediu que "a fam�lia fundada sobre o matrim�nio seja promovida, para al�m de preconceitos e ideologias".
"Queremos reafirmar que a fam�lia concebida desta forma continua a ser a base principal que constr�i a sociedade e uma economia a medida humana, e como tal, merece ser efetivamente apoiada".
A fam�lia � a "solidariedade concreta, a paci�ncia, e tamb�m o projeto, a esperan�a, o futuro", declarou em uma mensagem onde citou duas vezes Bento XVI.
Uma reflex�o � necess�ria na sociedade italiana quanto �s "consequ�ncias, positivas ou negativas, das escolhas de car�ter cultural e pol�tico sobre a fam�lia", recomendou.
Ele pediu que sejam levados em conta "o problema demogr�fico - s�rio para todo o continente europeu e para a It�lia", "as quest�es relacionadas com a economia e o emprego", "a cria��o das crian�as", as consequ�ncias "relacionados com a vis�o antropol�gica da nossa civiliza��o".
Essa reflex�o, de acordo com o Papa, deve envolver "todas as pessoas de boa vontade". Ele tamb�m pediu que todos "fiquem pr�ximos, com respeito, das fam�lias que sofrem". Ele citou "a falta de trabalho, o problema da habita��o, a impossibilidade pr�tica de aplicar suas escolhas educacionais", " a fal�ncia do casamento e da experi�ncia familiar", "a viol�ncia dentro das casas".
"Devemos e queremos estar particularmente pr�ximos de todos, com respeito e um verdadeiro sentimento de solidariedade e fraternidade", insistiu.
Essas declara��es do Papa marcam a ades�o plena ao magist�rio da Igreja, sem qualquer altera��o, mesmo que tenha insistido no "respeito" �queles que n�o vivem em uma fam�lia est�vel e feliz.