Diante da Funda��o Favaloro, em Buenos Aires, onde est� sendo operada a presidente Cristina Kirchner, centenas de partid�rios e admiradores se reuniram para demonsntrar solidariedade para com a chefe de Estado argentina.
"For�a Cristina!", gritavam as pessoas, que tamb�m exibiam cartazes com mensagens de apoio � presidente.
"Viemos trazer nosso apoio � presidente. Isso mostra que o povo est� apoiando Cristina", afirmou � AFP Eduardo Mej�as, um jovem de 20 anos, estudante de jornalismo que levou um saco de dormir para passar a noite diante do hospital.
Cristina Kirchner est� sendo submetida a uma cirurgia para a retirada de um hematoma situado entre o cr�nio e o c�rebro causado por um traumatismo craniano.
Kirchner realizou na segunda-feira novos exames depois do diagn�stico de traumatismo craniano que provocou um hematoma subdural cr�nico.
"Os hematomas subdurais acontecem quando se acumula sangue no espa�o subdural, entre as membranas do c�rebro, e os sintomas aparecem entre a semana e um m�s depois do traumatismo", explicou o m�dico Fernando Iglesias.
A presidente argentina sofreu v�rios epis�dios de hipotens�o nos �ltimos anos que a obrigaram a suspender atividades oficiais.
Em janeiro de 2012, menos de um m�s depois de ter iniciado o segundo mandato, a chefe de Estado foi submetida a uma opera��o de extirpa��o da gl�ndula tireoide, mas os m�dicos constataram que ela n�o sofria de c�ncer como havia sido diagnosticado inicialmente.
O per�odo de repouso envolve as importantes elei��es legislativas de 27 de outubro, que marcam a metade de seu segundo mandato, que vai at� 2015.
A presidente Kirchner participava de v�rios eventos relacionados � vota��o, ap�s a derrota de seu principal candidato nas prim�rias que consagraram os postulantes para as elei��es parlamentares.
O traumatismo craniano foi sofrido em 12 de agosto, um dia depois das prim�rias. Suas circunst�ncias n�o foram divulgadas pelo governo.
Em caso de enfermidade presidencial, a Constitui��o prev� que o vice-presidente assuma como interino. Neste caso, a autoridade recai sobre Amado Boudou, de 50 anos, ex-ministro da Economia de Cristina Kirchner, entre 2009 e 2011.