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Estado de Minas

Obama pede ao Congresso que d� oportunidade ao Ir�


postado em 14/11/2013 20:01

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira ao Congresso americano que d� chances ao Ir� para provar seu compromissos com as negocia��es sobre seu programa nuclear, sem impor san��es adicionais.

As negocia��es da semana passada entre Teer� e as pot�ncias do grupo 5+1 (China, EUA, R�ssia, Fran�a, Reino Unido e Alemanha) sobre o programa nuclear da Rep�blica Isl�mica n�o tiveram �xito e ser�o retomadas em 20 de novembro em Genebra (Su��a).

Muitos legisladores americanos s�o c�ticos em rela��o a essas negocia��es e prop�em intensificar as san��es contra o Ir�. O secret�rio de Estado, John Kerry, pediu "calma" na quarta e sugeriu que novas san��es v�o comprometer o di�logo.

"Minha mensagem ao Congresso � ver se a primeira fase do acordo pode ser implementada com sucesso (...) N�o h� necessidade de adicionar novas san��es, que j� s�o muito eficazes e que levaram os iranianos a negociar", disse Obama em uma coletiva de imprensa.

"Todas as op��es" para garantir que o Ir� n�o tenha uma arma nuclear "seguem sobre a mesa", afirmou o presidente, que, no entanto, parece cada vez menos convencido de uma opera��o militar.

"Pouco importam as capacidades de nossas For�as Armadas, a op��o militar continua sendo complexa e dif�cil, continua tendo consequ�ncias imprevis�veis", advertiu. Ele tamb�m considerou que uma guerra contra o Ir� "n�o garante que no futuro n�o se esfor�ar�o para obter armas nucleares".

Sempre evocando um eventual acordo com Teer�, o presidente garantiu que, caso d� certo, permitir� atrasar em "v�rios meses" o programa nuclear iraniano.

Em troca do compromisso dos iranianos de "deixarem de avan�ar com seu programa" e de "se submeterem a inspe��es mais rigorosas", "atenuar�amos a margem das san��es que colocamos em pr�tica", ressaltou Obama.

"Mas continuar�amos aplicando o n�cleo dessas san��es, que s�o mais eficazes e t�m maior impacto na economia iraniana, em particular no setor petroleiro e no banc�rio", acrescentou.

"Isso nos oferece a possibilidade de comprovar at� que ponto s�o s�rios e nos garante que se em seis meses mostrarem que n�o s�o, podemos reativar imediatamente essas outras san��es", afirmou.

"Por fim, n�o perdemos nada se n�o quiserem apresentar � comunidade internacional as provas necess�rias", concluiu Obama.

AIEA constata pausa do programa nuclear iraniano

A posi��o do governo americano pode ser fortalecida por um relat�rio da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA). A ag�ncia indicou nesta quinta que o Ir� havia feito uma pausa na expans�o de sua produ��o e na atividade de suas instala��es nucleares nos �ltimos tr�s meses, no que foi, a princ�pio, uma "escolha" deliberada das autoridades de Teer�, segundo um alto funcion�rio ligado �s atividades da AIEA.

Mark Fitzpatrick, do grupo de reflex�o International Institute for Strategic Studies, ressaltou que "� a primeira vez que um relat�rio trimestral da AIEA n�o mostra um aumento da capacidade de enriquecimento" no Ir�.

Para o especialista, "trata-se claramente de uma medida destinada a aumentar a confian�a" apenas tr�s meses depois da chegada do moderado Hassan Rohani � Presid�ncia do Ir� e seria uma resposta "� modera��o dos Estados Unidos em rela��o � aprova��o de novas san��es".

Segundo Fitzpatrick, � uma demonstra��o de que "� poss�vel chegar a um acordo diplom�tico para congelar as capacidades" nucleares do pa�s.

Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, minimizou o impacto do informe da AIEA.

"N�o estou impressionado com o relat�rio divulgado esta noite. O Ir� n�o estendeu seu programa nuclear porque ele j� possui a infraestrutura necess�ria para a fabrica��o da arma nuclear", declarou Netanyahu, citado em um comunicado de seu gabinete.

"A quest�o n�o � saber se ampliou seu programa, mas como parar o programa nuclear militar iraniano. Essa � a raz�o pela qual � preciso continuar a fazer press�o sobre o Ir� com san��es", acrescentou.


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