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Estado de Minas

Rob�s dom�sticos e industriais s�o a chave do desenvolvimento do Jap�o


postado em 19/12/2013 18:01

Eles trabalham em equipe nas f�bricas, cada vez mais perto das pessoas, e inclusive as acompanham em casa, da cozinha ao quarto de dormir. S�o os rob�s criados por cientistas do Jap�o, chave para o desenvolvimento do pa�s.

Na exposi��o internacional de rob�s, realizada em T�quio esta semana, os bra�os eficazes de Fanuc, Yaskawa, Kawasaki, Denso e tamb�m de Nachi, Mitsubishi Electric e Yamaha deram uma demonstra��o de suas muitas habilidades.

A primeira dessas m�quinas recolhe em alta velocidade pequenas pe�as de domin� espalhadas em uma esteira m�vel para depois orden�-las em filas por lotes de seis e depois agarr�-las com suas ventosas para coloc�-las em uma caixa.

Para executar esta mesma tarefa, dois homens n�o seriam suficientes e provavelmente ficariam loucos. Por isso s�o usadas a for�a e a efic�cia dos rob�s industriais, r�pidos e incans�veis.

Outros rob�s, de dimens�es gigantescas, rodeiam em seis a carroceria de um carro em processo de fabrica��o, cada um concentrado em uma tarefa espec�fica. E, com uma vantagem: eles n�o interferem uns no trabalho dos outros.

"Recentemente, cada vez mais os rob�s industriais executam tarefas juntos, como fazem os oper�rios de uma f�brica", confirmou Osamu Komiyaji, representante da empresa de rob�s Yaskawa.

"H� duas condi��es para que estes aut�matos possam trabalhar em equipe: que estejam suficientemente perto uns dos outros e que possam se movimentar sem bater entre eles", explicou.

Al�m disso, as tecnologias mais recentes em mat�ria de micromotores e outros componentes permitem criar rob�s mais adaptados as suas tarefas e capazes de perceber o entorno onde se encontram, gra�as a "diversos sensores", entre eles c�meras.

"Os processadores dos computadores calculam cada vez mais r�pido e a reatividade das partes mec�nicas � melhor, o que permite aos rob�s permanecer em alerta e evitar as colis�es", explicou Komiyaji.

Os rob�s n�o precisam mais parar de se movimentar por seguran�a quando um homem se aproxima deles, mas ambos podem se observar entre si e trabalhar juntos.

Os trabalhos que exigem for�a ou s�o repetitivos s�o confiados aos rob�s, enquanto que aqueles criativos continuam sendo uma compet�ncia humana.

No entanto, "cada vez mais, a dist�ncia de seguran�a entre homens e aut�matos vai diminuir", assegurou Komiyaji.

Basta se aproximar do laborat�rio Koba para se convencer. Seu rob� � como uma armadura que se soma ao homem para multiplicar sua for�a. Os 'exoesqueletos' ou combina��es de apoio constituem um dos �mbitos de pesquisa mais apreciados pelos japoneses, seja para ajudar os trabalhadores ou as pessoas em suas casas.

Domesticamente, est�o os prot�tipos de rob�s empresariais, do beb�-foca Paro at� o boneco Kabochan, passando por gatinhos capazes de reagir a carinhos, como tamb�m responder a ordens verbais como "ligue a televis�o" ou lembrar a hora de tomar um medicamento.

O "Mimamori Robot", da VRTC, que lembra uma lumin�ria de p�, � capaz de executar tarefas de vigil�ncia em casa e inclusive em um centro de sa�de, bem como enviar um alerta em caso de necessidade.

Outro rob�, desenvolvido pela Fuji, � capaz de ajudar uma pessoa com necessidades especiais a se levantar do assento ou da cama.

Cada vez mais os rob�s s�o projetados para ajudar as pessoas idosas a se movimentar dentro ou fora de casa, como o andador eletr�nico desenvolvido pela Funai, que ajuda de forma inteligente nos deslocamentos (impedindo, por exemplo, uma queda em uma rua inclinada), e pode ser rastreado pela internet.

A empresa Doog criou pequenos rob�s na forma de carrinhos com rodas que, como filhotes de um animal que seguem a m�e, n�o se afastam do dono nem um cent�metro, e s�o pr�ticos para carregar as compras.

Ao chegar em casa, basta entregar os ingredientes a um bra�o mec�nico que faz as vezes de cozinheiro e que ao final coloca as cascas e restos de verduras no "Gomibako Robot", uma esp�cie de lata de lixo m�vel, projetado por estudantes do laborat�rio icd-lab.


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