
Dada a proximidade de Gaza, �rea controlada pelo movimento isl�mico palestino Hamas, o Ex�rcito e os servi�os de seguran�a enviaram refor�os, elevando o n�vel de alerta por temor de lan�amento de granadas. Baterias de um sistema antim�ssil m�vel foram enviadas � regi�o. O n�mero de avi�es n�o tripulados que vigiam permanentemente Gaza tamb�m foi aumentado para tentar localizar eventuais combatentes palestinos que possam atacar Israel.
"Analisamos todos os cen�rios poss�veis. O Ex�rcito est� pronto a reagir de imediato", advertiu o chefe da Pol�cia da Regi�o Sul do pa�s, Yoram Halevy. A morte do antigo l�der da direita nacionalista, no s�bado (11), aos 85 anos e ap�s oito anos em coma, deixou Israel em situa��o de luto geral. Cerca de 20 mil israelenses visitaram o caix�o do ex-l�der ontem (12).
Na Faixa de Gaza, em Ramallah e Jenin, na Cisjord�nia, e em campos de refugiados, no L�bano, palestinos n�o esconderam a alegria quando foi anunciada a morte de Sharon, lamentando que ele n�o tenha sido julgado pelos crimes cometidos.
"Arik [diminutivo de Ariel] foi um homem complexo que viveu em uma �poca complexa e em um ambiente complexo", resumiu o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante a cerim�nia de homenagem ao ex-premi�, organizada em frente ao Parlamento israelense, Knesset, em Jerusal�m.
A cerim�nia oficial de despedida do ex-premi� ocorreu na esplanada do Knesset, o Parlamento israelense, onde estava o caix�o, coberto com a bandeira nacional. Sharon, que tinha a patente de general no Ex�rcito israelense, "deixou, talvez, no seu rastro, danos consider�veis, mas o objetivo e a motiva��o eram sempre claros", disse o antigo primeiro-ministro brit�nico Tony Blair, emiss�rio do Quarteto para o Oriente M�dio – formado pelos Estados Unidos, a R�ssia, Uni�o Europeia (UE) e as Na��es Unidas (ONU).
O presidente israelense, Shimon Peres, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, prestaram homenagem a Sharon, famoso pelo desempenho na Guerra do Yom Kippur (em 1973) e pela recente guerra contra o terrorismo. Netanyahu comprometeu-se a defender firmemente os princ�pios do antecessor referentes � seguran�a de Israel.
"O estado de Israel vai recorrer a todas as vias poss�veis para impedir o Ir� de se dotar de armas nucleares", disse o primeiro-ministro. "Ariel Sharon foi o ombro sobre o qual repousava a seguran�a do pa�s", disse Shimon Peres.
Frequentemente apresentado como o "c�rebro" da coloniza��o israelense, Zeev Hever tamb�m homenageou Sharon. "Ensinaste os filhos de Israel a combater e, em seguida, a se fixarem. Foste o nosso grande mestre, at� mesmo um pai, em tudo o que se refere � constru��o de col�nias", disse Hever.
Israel tem sido criticado por incentivar a fixa��o de colonos em territ�rios palestinos. Recentemente, a ONU informou que os assentamentos israelenses violam os direitos humanos do povo palestino e s�o um obst�culo � paz na regi�o.