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Estado de Minas

Chama ol�mpica chega a Sochi em meio a manifesta��es mundiais contra Putin


postado em 05/02/2014 17:52

A chama ol�mpica dos Jogos de Inverno chegou nesta quarta-feira em Sochi, enquanto manifesta��es contra uma lei russa "anti-gay" est�o previstas no mundo inteiro, a dois dias da cerim�nia da abertura do evento.

O presidente russo, Vladimir Putin, visitava nesta quarta-feira os atletas nas Vilas Ol�mpicas enquanto os organizadores corriam para acertar os �ltimos detalhes da cerim�nia de abertura do est�dio Fisht, rec�m constru�do �s margens do Mar Negro.

Putin prometeu que os Jogos de Inverno organizados pela R�ssia, com um custo total sem precedentes (50 bilh�es de d�lares), seriam acolhedores para todo mundo, em meio � controv�rsia de uma lei russa "anti-gay" que entrou em vigor em junho do ano passado.

A ONG LGBT (L�sbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais) All Out organiza manifesta��es em 19 cidades do mundo, desde Nova York a Melbourne passando por Paris e a cidade russa de S�o Petersburgo (mas n�o Sochi), e tem como alvo os patrocinadores dos Jogos Ol�mpicos que, segundo a ONG, precisam "sair de seu sil�ncio sobre as leis anti-gay russas".

Press�o sobre os patrocinadores

"� o momento de obrigar os patrocinadores a utilizarem seu poder econ�mico, com o objetivo de chamar a aten��o para estas leis discriminat�rias", escreve a All Out em seu site, na internet.

Os contratos de patroc�nio entre o Comit� Organizador dos Jogos e grandes empresas como Coca Cola, McDonald's e Samsung chegam a um valor total de 1.4 bilh�o de d�lares.

O grupo americano de telecomunica��es AT&T; denunciou nesta ter�a-feira esta lei russa que pune a "propaganda homossexual" para menores com multa ou at� pris�o.

"Estamos contra a lei russa anti-LGBT", declarou a AT&T; em seu site.

A empresa n�o � um dos patrocinadores dos Jogos de Sochi, mas foi parceira durante anos do Comit� Ol�mpico americano.

V�rias manifesta��es est�o previstas para coincidir com a passagem da chama ol�mpica em Sochi, ap�s ter percorrido cerca de 65.000 km atrav�s da R�ssia, o maior trajeto da hist�ria ol�mpica, com paradas no Polo Note, no Monte Elbrus (montanha mais alta da Europa com 5.642 m), no lago Baikal e at� no espa�o.

Em Sochi, a tocha ser� levada pelas ruas, de trem e de barco. Entre os carregadores est�o previstos figuras como o secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o presidente do Comit� Ol�mpico Internacional (COI), Thomas Bach, e a grande estrela do salto com vara, a russa Elena Isinbayeva.

A �ltimo trajeto acontecer� na sexta-feira, quando a chama ol�mpica ser� acesa no est�dio Fisht, onde ser�o realizadas as cerim�nias de abertura e encerramentos dos Jogos.

Seguran�a, risco de atentados

O presidente Putin, que disse na ter�a-feira n�o estar envolvido na escolha do atleta ou personalidade que ascender� a chama, garantiu que a cidade dos Jogos ser� acolhedora para todos.

"Quero assegurar a todos que faremos de tudo para que Sochi seja um lugar acolhedor para todos os participantes, para todos os convidados", declarou Putin a Bach, em um encontro com membros do COI.

"A principal tarefa � fazer dos Jogos de Sochi uma festa para todos os apaixonados por esporte no mundo", completou Putin.

O presidente russo agradeceu tamb�m pelo COI ter permitido ao pa�s organizar estes Jogos, que precisaram de obras colossais, na medida que somente 15% da infraestrutura estava pronta em 2007, quando a cidade foi escolhida.

"A R�ssia trabalhou durante sete ano, trata-se de um projeto nacional", enfatizou Putin, que visitou as instala��es situadas perto do mar junto com a atleta Ielena Isinbayeva, bicampe� ol�mpica do salto com vara, que tirou v�rias fotos ao lado do chefe de estado com seu telefone celular.

A seguran�a � a grande preocupa��o destes Jogos de Sochi, cidade que fica a centenas de quil�metros da rep�blica do C�ucaso do Norte, especialmente ap�s o atentado suicida de Volgogrado em dezembro passado e as amea�as de ataques por islamitas da regi�o, em janeiro.

"O maior perigo � que atentados aconte�am fora dos lugares em que se realizar�o os Jogos, aos arredores ou na regi�o de Sochi", afirmou na ter�a-feira o diretor do Centro Nacional Anti-terrorista (NCC), Matthew Olsen.

Putin minimizou as amea�as ao dizer que a seguran�a era "um motivo de preocupa��o" em qualquer evento internacional, tanto esportivo quanto pol�tico.


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