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Estado de Minas

Civis come�am a ser retirados de cidade s�ria ap�s 600 dias de cerco

Homs, cidade sitiada h� 600 dias, vai receber ajuda humanit�ria. Governo s�rio confirma que vai retomar negocia��es de paz com rebeldes


postado em 07/02/2014 11:07 / atualizado em 07/02/2014 12:28

Homs, sitiada há 600 dias, foi bombardeada durante confrontos na Síria(foto: Yazan Homsy/Reuters)
Homs, sitiada h� 600 dias, foi bombardeada durante confrontos na S�ria (foto: Yazan Homsy/Reuters)
As crian�as, os maiores de 55 anos e as mulheres de Homs come�aram a deixar nesta sexta-feira esta cidade sitiada h� 600 dias pelas tropas do regime s�rio, que, por sua vez, confirmou sua participa��o nas pr�ximas negocia��es com a oposi��o. A retirada dos civis que desejarem sair desta cidade, considerada a capital da revolu��o contra o regime de Bashar al-Assad, foi poss�vel gra�as a um acordo entre as autoridades s�rias e as Na��es Unidas.

O acordo tamb�m prev� a chegada de ajuda humanit�ria para os que quiserem permanecer nos bairros sitiados, em m�os rebeldes. A ajuda, que consiste em primeiros socorros e alimentos, come�ar� a ser distribu�da no s�bado, segundo o governador de Homs, Talal Barazi.

A evacua��o dos civis come�ou nesta sexta-feira com a retirada de �nibus de 12 pessoas, as primeiras entre as 200 que devem deixar o local durante o dia, constatou um correspondente da AFP. Imagens da rede de televis�o estatal tamb�m mostravam o ve�culo deixando um ponto de encontro do lado de fora de uma das �reas sitiadas.

"Os menores de 15 anos, os homens maiores de 55 anos e as mulheres" est�o autorizados a deixar a cidade, havia declarado pouco antes Barazi, o governador de uma das principais frentes de batalha entre o regime e os rebeldes. A comunidade internacional denunciou em v�rias ocasi�es a situa��o humanit�ria desesperadora dos treze bairros rebeldes da cidade antiga de Homs.

O ataque agravou as condi��es de vida. Aos bombardeios quase di�rios se soma a escassez de alimentos e de material de sa�de.

Uma equipe do governo, das Na��es Unidas e do Crescente Vermelho se dirigiu durante a manh� desta sexta � parte antiga para garantir a sa�da dos civis e sua transfer�ncia para onde desejarem, disse Barazi. Segundo a ONU, este acordo "permitir� fornecer ajuda vital a 2.500 civis".

Debate centrado no terrorismo

O acordo � um primeiro gesto humanit�rio do regime desde a primeira rodada de negocia��es em Genebra entre o governo e a oposi��o sob a supervis�o das Na��es Unidas, no fim de janeiro. Durante estas negocia��es, o mediador internacional Lakhdar Brahimi anunciou ter obtido do regime a promessa de deixar os civis sitiados sa�rem.

O regime confirmou sua participa��o na segunda rodada, prevista para a pr�xima segunda-feira. As negocia��es s�o realizadas sob a press�o da R�ssia, aliada do regime s�rio, e dos Estados Unidos, que apoiam a oposi��o, com a esperan�a de encontrar uma solu��o pac�fica a um conflito que em quase tr�s anos deixou mais de 136.000 mortos.

"Foi decidido que a delega��o da Rep�blica S�ria participar� na segunda rodada de negocia��es de Genebra", declarou o vice-ministro das Rela��es Exteriores, Faisal Muqdad, um dos membros da delega��o do regime na primeira rodada. O regime de Damasco, que classifica os rebeldes de terroristas, quer centrar o debate no terrorismo. A oposi��o, por sua vez, quer foc�-las em uma transi��o pol�tica que excluiria Assad.

A oposi��o j� havia confirmado anteriormente sua presen�a na pr�xima rodada. Os rebeldes lan�aram na quinta-feira um ataque contra a pris�o central de Aleppo (norte), controlando uma grande parte do estabelecimento. As for�as governamentais retomaram o controle nesta sexta-feira ap�s intensos combates, indicou uma ONG.

O destino dos prisioneiros era uma inc�gnita. O Observat�rio S�rio de Direitos Humanos (OSDH) havia informado que centenas de detidos foram libertados, mas, com a recupera��o da pris�o pelo regime, n�o era poss�vel confirmar a fuga dos prisioneiros.

Em Aleppo, o regime continuava com seus ataques com barris de explosivos, que mataram mais de 250 pessoas em cinco dias. O secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ban Ki-moon, condenou na quinta-feira estes ataques, que t�m "um efeito devastador em zonas habitadas" e s�o contr�rios �s leis humanit�rias internacionais.


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