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Estado de Minas

Papa Francisco torna-se "'piv�" de conflito pol�tico na Argentina


postado em 10/02/2014 13:19 / atualizado em 10/02/2014 13:58

O papa Francisco tornou-se involuntariamente piv� de um novo conflito pol�tico no governo de Cristina Kirchner. Um suposto convite do papa a alguns ministros, empres�rios e sindicalistas para uma reuni�o no dia 19, no Vaticano, divulgado pelos jornais La Naci�n e Perfil ontem, foi interpretado como uma inten��o do papa de promover um di�logo para ajudar a baixar os n�veis de tens�o social em meio � disparada da infla��o e ao in�cio de negocia��es de diss�dios coletivos na Argentina.

O chefe de Gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, afirmou que o governo est� preocupado pela "manipula��o jornal�stica com o papa", j� que outro ve�culo de imprensa local desmentiu a natureza do encontro.

Segundo relatou a jornalista Alicia Barrios, do jornal Cr�nica, o papa a chamou para cumpriment�-la pelo seu anivers�rio, ontem, e desmentiu que tenha reuni�o agendada com o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, o presidente da Uni�o Industrial Argentina (UIA), H�ctor M�ndez, o vice-presidente, Daniel Funes de Rioja, e o secret�rio-geral do sindicato da Constru��o (Uocra), Gerardo Mart�nez.

"Aqui vem Jos� Mar�a Del Corral (presidente do Conselho Geral de Educa��o da Arquidiocese de Buenos Aires), com Ricardo Pignatelli (l�der dos metal�rgicos do sindicado Smata) e � uma reuni�o sobre educa��o. N�o tenho agendada reuni�o de nenhum outro tipo", teria dito o papa � jornalista. Ela tamb�m disse que o papa n�o demonstrou preocupa��o com o �ltimo discurso da presidente Cristina Kirchner, h� uma semana, no qual atacou sindicalistas, empres�rios, economistas, opositores e quem compra d�lares.

O chefe de Gabinete comentou, nesta manh�, que o "desmentido do papa aumenta a falta de cr�dito de alguns meios de comunica��o", que "usam falsamente a figura do papa para manipula��o midi�tica".

O vice-presidente da UIA, Jos� Urtebey, disse � imprensa que "n�o h� clima social para que o papa seja um intermediador". Em seus tempos de arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, o papa Francisco, mantinha reuni�es com pol�ticos, sindicalistas e empres�rios e era considerado pela presidente e seu ex-marido, o falecido N�stor Kirchner, um dos inimigos pol�ticos do governo.


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