
Os ministros de Rela��es Exteriores da Uni�o Europeia (UE) aprovaram hoje san��es contra a Ucr�nia e indicaram que a escala das medidas depender� do tamanho da viol�ncia pol�tica no pa�s.
O Conselho da Uni�o Europeia informou que, devido a deteriora��o da situa��o na Ucr�nia, o bloco "decidiu em uma quest�o de urg�ncia introduzir san��es pontuais que incluem congelamento de ativos e recusa de visto contra os respons�veis por viola��es dos direitos humanos, viol�ncia e uso de for�a excessiva".
"Em estreita coordena��o com os tr�s ministros que est�o negociando em Kiev, tomamos a decis�o de agir muito rapidamente para cancelar os vistos e congelar os bens dos que t�m as m�os manchadas de sangue", declarou a chefe da diplomacia italiana Emma Bonino ap�s uma reuni�o de crise em Bruxelas.
"A responsabilidade pela viol�ncia cabe ao regime (ucraniano), mas n�o podemos ignorar que existem grupos extremistas e infiltrados. Direcionamos (a medida) a todos aqueles que est�o manchados de sangue", acrescentou. Bonino pediu igualmente um "di�logo cr�tico" com a R�ssia.
Os europeus tamb�m entraram em acordo para flexibilizar o regime de vistos para "as pessoas feridas e os dissidentes". A UE est� disposta a fornecer uma ajuda m�dica e humanit�ria na Ucr�nia, explicou Bonino.
Segundo um comunicado publicado no site do Conselho, os "Estados membros concordaram em suspender as licen�as de exporta��es de equipamentos que podem ser usados para repress�o interna". Por outro lado, diplomatas disseram que a proposta de proibir as exporta��es de armas para o pa�s foi recusada por causa da participa��o da Ucr�nia em opera��es europeias de manuten��o de paz.
O Conselho tamb�m informou que encarregou os grupos de trabalho relevantes para fazerem os preparativos necess�rios imediatamente. "A escala de implementa��o ser� levada em frente conforme os desenvolvimentos na Ucr�nia".
Segundo uma autoridade da UE, o trabalho do bloco come�ar� na sexta-feira com a identifica��o dos indiv�duos que sofrer�o as san��es. O ministro de Rela��es Exteriores da Holanda, Frans Timmermans, disse que as san��es devem se tornar uma lei "nos pr�ximos dias".
(Com informa��es da Dow Jones, Ag�ncia Estado e AFP)