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Estado de Minas

"Frozen", o ponto alto do 'segundo renascimento' da Disney


postado em 25/02/2014 12:31

Aclamado pelo p�blico e pela cr�tica, considerado o grande favorito para o Oscar de melhor filme de anima��o, "Frozen" representa o ponto alto do "segundo renascimento" dos est�dios Disney, marcado pela incorpora��o da Pixar e seu diretor John Lasseter ao imp�rio de Mickey.

Com uma arrecada��o de mais de um bilh�o de d�lares em todo o planeta e considerado por v�rios cr�ticos como um dos melhores filmes de anima��o de todos os tempos, "Frozen" � a cereja no bolo de uma s�rie de sucessos do est�dio americano: "A Princesa e o Sapo" (2009), "Enrolados" (2010) e "Detona Ralph" (2012).

E se "Frozen" levar a estatueta, este ser� o primeiro Oscar da Disney por um longa-metragem de anima��o desde a cria��o da categoria, em 2001.

Tudo isto � suficiente para falar de um "segundo renascimento" do est�dio do Mickey, que come�ou o s�culo quase travado, marginalizado pela excel�ncia da Pixar e seus grandes sucessos, de "Toy Story" a "Carros", passando por "Procurando Nemo", "Ratatouille" e "Up, Altas Aventuras", entre outros.

"Assim como 'As Perip�cias de um Ratinho Detetive' (1986) marcou um crescimento depois do ponto baixo de 'O Caldeir�o M�gico' (1985), 'A Princesa e o Sapo' conseguiu resultados muito melhores que os filmes que o precederam", declarou � AFP Tom Sito, historiador da anima��o e professor de Cinema na Universidade do Sul da Calif�rnia (USC).

Um novo pr�ncipe encantado

Esta n�o � a primeira vez que a Disney "renasce". Os anos 70 e 80 foram duros para o est�dio, que teve que esperar a chegada de uma nova gera��o de profissionais da anima��o para voltar ao sucesso, com "A Pequena Sereia" (1990), "A Bela e a Fera" (1991) e a consagra��o de "O Rei Le�o" (1994).

"A Bela e a Fera" chegou, inclusive, a ser indicado ao Oscar de melhor filme.

Ironia do destino, o pr�ncipe encantado do "segundo renascimento" da Disney � uma pessoa que antes quase derrubou o est�dio: John Lasseter, diretor e cofundador da Pixar, que virou diretor criativo do departamento de anima��o da Disney depois que a empresa comprou a Pixar em 2006.

"A partir da fus�o, a Disney Animation voltou a estar sob a responsabilidade direta de um animador, o que n�o acontecia desde a morte de Walt Disney em 1966", lembra Sito, que trabalhou na Disney e depois na DreamWorks Animation.

O criador de "Toy Story" e de "Carros" levou muitos talentos para a Disney.

"Tamb�m observamos o retorno da com�dia musical, uma especialidade da Disney que passou por um intervalo de 20 anos", afirma Sito.

De fato, a principal m�sica de "Frozen", "Let it go" ('Livre Estou' na vers�o em portugu�s), foi indicada e � considerada favorita ao Oscar na categoria can��o original.

Peter Del Vecho, produtor de "Frozen", admite que John Lasseter "mudou a cultura da Disney Animaton".

"Somos um est�dio diferente da Pixar, mas Lasseter trouxe para a Disney muitas coisas que aprendeu l�", revela Del Vecho � AFP.

"O mais importante � que os cineastas devem ser respons�veis por seus pr�prios filmes".

Isto � traduzido em um modo de trabalho de grande coopera��o, no qual diretores e roteiristas opinam sobre os filmes dos outros profissionais durante exibi��es de trabalho.

"Ganha a melhor ideia e somos estimulados a assumir riscos", conta.

O outro fator que contribuiu para o retorno da Disney foi a crescente concorr�ncia no mundo da anima��o, com empresas como Blue Sky ("Era do Gelo", "Rio"), DreamWorks Animation ("Shrek", "Kung-Fu Panda", "Madagascar") ou Illumination ("Meu Malvado Favorito").

"Quando o est�dio estava sozinho, nos anos 60 e 70, sua est�tica anacr�nica e repetitiva resultou em filmes j� velhos, apesar da qualidade t�cnica. Hoje, o sucesso de 'Uma Aventura LEGO' e de 'Meu Malvado Favorito' cria um clima formid�vel para o surgimento de novas ideias de anima��o", conclui Sito.


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