
O governador de Aragua, Tareck El Aissami, identificou o detido pelo Twitter como Jayssam Mokded e disse ter "provas contundentes" de que ele praticou atos terroristas.
Segundo informa��es do jornal venezuelano El Nacional, sete dos 15 mortos durante as manifesta��es, iniciadas em 12 de fevereiro no pa�s, sofreram ferimentos na cabe�a, o que indica o prop�sito claro de matar os manifestantes. Cinco da v�timas fatais foram alvejadas na cabe�a com tiros, uma foi alvo de tiros e chumbinho e a outra sofreu um golpe na cabe�a.
O l�der opositor e ex-candidato presidencial Henrique Caprilles acusou Maduro de ordenar a repress�o contra os manifestantes que participaram de protestos nos �ltimos dias. Ele tamb�m anunciou que n�o participar� da reuni�o de governadores e prefeitos no pal�cio presidencial de Miraflores, convocada por Maduro para quarta-feira.
"N�o h� condi��es para ir at� l�", disse Caprilles ao Conselho Federal, afirmando que n�o est� disposto a endossar um "governo moribundo e repressivo".
"A �nica coisa que Maduro quer � um aperto de m�os e um fotografia para dizer ao mundo todo que est� tudo bem, quando internacionalmente est� sendo qualificado como genocida. Como, com uma viola��o de direitos humanos como a que est� vivendo o pa�s, vamos nos apresentar ao pal�cio de Miraflores para discutir um tema administrativo?"
Para Caprilles, Miraflores "n�o � um cen�rio para convocar a paz no pa�s" porque � dali que "se ordena a repress�o" contra os manifestantes.
"Exigimos o fim da repress�o e da tortura e que sejam abertas investiga��es transparentes", disse ele ap�s informar que havia recebido um comunicado do norte-americano Carter Center expressando preocupa��o com a situa��o do pa�s.
Na noite de segunda-feira, Maduro declarou que "nada pode ser imposto na base da viol�ncia". Ele disse que "temos de chegar a um acordo, renunciar � viol�ncia...firmar um pacto de respeito � Constitui��o, � democracia".