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Estado de Minas

Ap�s caso Tinga, t�cnicos pedem fim do racismo no futebol peruano


postado em 26/02/2014 21:07

O t�cnico uruguaio Guillermo Sanguinetti, do Alianza Lima, e o argentino Daniel Ahmed, que comanda do Sporting Cristal, fizeram recentemente apelos �s autoridades peruanas para que medidas mais dr�sticas contra o racismo nos est�dios do pa�s.

H� duas semanas, o brasileiro Tinga, do Cruzeiro, foi hostilizado pela torcida de outro time do Peru, o Real Garcilaso, que imitou gritos de macaco para hostilizar o jogador na derrota por 2 a 1 do time cruzeirense, pela primeira rodada da fase de grupos da Ta�a Libertadores.

Estes apelos t�m um forte valor simb�lico, j� que partem de treinadores estrangeiros que comandam dois dos times mais populares do pa�s.

"No pouco tempo que passei � frente do clube, tenho visto v�rias situa��es de racismo. � preciso erradicar este problema logo", alertou Sanguinetti, em declara��es publicadas no site do Allianza Lima.

O uruguaio, que assumiu o comando da equipe em janeiro, lamentou os casos de racismo ocorridos nos est�dios onde est� sendo disputada a Copa Inca, um dos tr�s torneios do futebol peruano.

"As autoridades precisam tomar medidas para que isso n�o aconte�a, punindo os autores desses atos", completou o treinador, que lembrou que problemas semelhantes tamb�m ocorrem na Europa, em pa�ses com It�lia, Espanha ou R�ssia.

J� David Ahmed condenou o recente ato de racismo do qual foi v�tima um atleta da sua equipe, Luis Adv�ncula, no est�dio Alberto Gallardo de Lima, na vit�ria por 3 a 0 sobre o Le�n de Hu�nuco.

"O racismo � algo totalmente intoler�vel e n�o merece nem o menor espa�o em nossa sociedade. Temos que lutar para que isso n�o aconte�a", declarou o treinador argentino depois do incidente.

Na primeira rodada do Campeonato Peruano, o atacante panamenho Luis Tejada, do C�sar Vallejo, tamb�m foi ofendido por insultos racistas da torcida do Universitario.

Em 2013, a Federa��o Peruana de Futebol (FPF) chegou a adotar medidas para coibir atos de racismo e xenofobia, mas pelo jeito, as medidas n�o surtiram efeito. De acordo com o regulamento, os clubes podem ser punidos com partidas disputadas de port�es fechados e os autores das ofensas podem ser banidos dos est�dios.


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