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Estado de Minas

Ucr�nia denuncia "declara��o de guerra" da R�ssia e convoca reservistas


postado em 02/03/2014 14:10 / atualizado em 02/03/2014 20:59

O presidente interino da Ucrânia, Olexandre Turchinov, colocou em alerta as forças armadas ucranianas, tidas por muitos como mal equipadas e sucateadas. (foto: REUTERS/Thomas Peter)
O presidente interino da Ucr�nia, Olexandre Turchinov, colocou em alerta as for�as armadas ucranianas, tidas por muitos como mal equipadas e sucateadas. (foto: REUTERS/Thomas Peter)


A Ucr�nia anunciou, neste domingo, a mobiliza��o de seus reservistas ap�s a "declara��o de guerra" da R�ssia, no momento em que as pot�ncias ocidentais buscam uma sa�da para o conflito com Moscou.

Se o presidente russo quer ser o presidente que iniciou uma guerra entre dois pa�ses vizinhos e amigos, entre a Ucr�nia e a R�ssia, ele est� perto de alcan�ar este objetivo. Estamos � beira do desastre", disse o primeiro-ministro Arseni Iatseniuk. "� o alerta vermelho. N�o � uma amea�a, �, na verdade, uma declara��o de guerra ao meu pa�s", disse. "N�s pedimos para que o presidente Putin retire suas for�as armadas e cumpra suas obriga��es internacionais, assim como os acordos bilaterais e multilaterais entre a R�ssia e a Ucr�nia", acrescentou.

Em Kiev, cerca de 50.000 pessoas foram � Pra�a da Independ�ncia protestar contra a situa��o. "N�o vamos nos render", gritavam, dirigido-se para a R�ssia.

O diretor do Conselho, Andreii Parubii, afirmou que o minist�rio da Defesa deve "chamar todos aqueles necess�rios pelas For�as Armadas neste momento".

O objetivo desta medida �, segundo informou, "garantir a seguran�a e a integridade territorial da Ucr�nia", ap�s "a viola��o dos acordos bilaterais por parte da R�ssia, em especial sobre a frota do Mar Negro".

O parlamento ucraniano se reuniu neste domingo para uma sess�o extraordin�ria a portas fechadas, a fim de abordar quais medidas ser�o tomadas face ao an�ncio, neste s�bado, de que o presidente russo pediu ao Senado a autoriza��o para usar as for�as armadas em territ�rio ucraniano.

O presidente interino da Ucr�nia, Olexandre Turchinov, colocou em alerta as for�as armadas ucranianas, tidas por muitos como mal equipadas e sucateadas.

Durante coletiva de imprensa no parlamento, Iatseniuk tamb�m pediu ajuda aos "parceiros ocidentais" e � "comunidade internacional" para que apoiem a "manuten��o da integralidade do territ�rio ucraniano" e fa�am "o poss�vel para deter um conflito militar provocado pela R�ssia".


Resposta ocidental
O an�ncio russo provocou uma avalanche de rea��es dos pa�ses ocidentais.

Pouco antes de uma reuni�o dos embaixadores dos 28 pa�ses membros da OTAN, o secret�rio-geral da alian�a atl�ntica, Anders Fogh Rasmussen, convidou a R�ssia a "cessar suas atividades militares e suas amea�as" � Ucr�nia e considerou que Moscou "amea�a a paz e a seguran�a da Europa".

O secret�rio de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, alertou de disse de maneira clara que a R�ssia arriscar perder seu lugar no G8. Kerry disse a Putin que "n�o haver� um G8 em Sochi e provavelmente [a R�ssia] n�o continuar� no grupo caso o conflito persista".

Os Estados Unidos exigiram, no s�bado, que a R�ssia recolhesse suas tropas da Crimeia caso n�o quisesse se expor a um "asilamento pol�tico e econ�mico ainda maior" no �mbito internacional e a um "profundo" impacto nas rela��es com Washington.

A Alemanha tamb�m pediu para que a R�ssia evite qualquer interven��o militar na Ucr�nia, avaliando que "ainda � poss�vel evitar uma nova guerra na Europa". Gr�-Bretanha e Fran�a anunciaram a suspens�o de sua participa��o nas reuni�es que antecedem a c�pula do G8, previsa para junho, em Sochi.

Os chefes da diplomacia europeia far�o uma reuni�o de emerg�ncia nesta segunda-feira, em Bruxelas, para falar sobre a crise.

O ministro espanhol das Rela��es Exteriores, Jos� Manuel Garc�a-Margallo, encurtou uma visita de quatro dias ao Ir� para poder participar do encontro.

O papa Francisco tamb�m pediu para que as partes envolvidas nos conflitos na Ucr�nia superem sua "incompreens�o" m�tua e pediu para que a comunidade internacional fa�a o poss�vel para promover o di�logo.

Veículos militares aparentemente pertencentes à Rússia foram vistos em área próxima de uma unidade militar ucraniana (foto: REUTERS/Vasily Fedosenko )
Ve�culos militares aparentemente pertencentes � R�ssia foram vistos em �rea pr�xima de uma unidade militar ucraniana (foto: REUTERS/Vasily Fedosenko )


Situa��o vol�til na Crimeia
A situa��o continuava sendo inst�vel na Crimeia e em outras regi�es de l�ngua russa da Ucr�nia.

Cerca de mil homens armados bloqueavam, neste domingo, a entrada do quartel de uma unidade de seguran�as ucranianos na Crimeia, com o objetivo de lhes entregarem suas armas - informou o minist�rio ucraniano da Defesa.

O ministro interino do Interior, Arsen Avakov, afirmou que 15 "emiss�rios russos" tentaram entrar na Crimeia para propor aos oficiais ucranianos um passaporte russo e unirem-se a suas tropas.

O governo central deve anunciar a nomea��o de dois influentes oligarcas aos postos de governador das regi�es de Donetsk e Dniepropetrovsk, segundo a imprensa ucraniana.

Em Simferopol, capital da Crimeia, a bandeira russa continuava hasteada na sede do governo local. Os homens n�o identificados que tomaram a sede do Parlamento na quinta-feira, contudo, j� n�o estavam mais l�.


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