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Estado de Minas

Mal�sia amplia ainda mais a �rea de busca de avi�o desaparecido e rebate cr�ticas


postado em 12/03/2014 12:40

O governo da Mal�sia se defendeu nesta quarta-feira, ap�s ser acusado de informa��es confusas e contradit�rias sobre o desaparecimento do avi�o da Malaysia Airlines no s�bado com 239 pessoas a bordo, que ainda n�o foi localizado, apesar da amplia��o do per�metro de buscas.

Os trabalhos de busca entraram no quinto dia com a amplia��o do per�metro de busca ao Mar de Adam�o, na costa oeste da Mal�sia, centenas de quil�metros ao noroeste da primeira zona rastreada.

As autoridades decidiram ampliar a �rea de busca ap�s informa��es de radar que indicariam a "possibilidade" de o voo MH370 ter alterado sua rota sobre o Mar do Sul da China.

As buscas cobrem agora uma �rea total de mais de 90.000 km2, o equivalente ao territ�rio de Portugal. Doze na��es, incluindo os Estados Unidos, China e Jap�o, participam das opera��es, que mobilizam 42 navios e 39 avi�es.

Sat�lites de observa��o da Terra pertencentes a 15 pa�ses est�o procurando o avi�o desaparecido em virtude de um acordo internacional.

A Carta Internacional sobre o Espa�o e as Grandes Cat�strofes indicou em seu site que a China ativou este acordo internacional que data de 2000.

Em virtude deste acordo, em casos de emerg�ncia, as 15 ag�ncias espaciais ou institutos nacionais signat�rios, pertencentes aos Estados Unidos, Uni�o Europeia, Jap�o, China, �ndia, Argentina e Brasil, podem colocar seus sat�lites � disposi��o das opera��es de resgate.

"Temos que examinar todas as possibilidades", afirmou o diretor da avia��o civil malaia, Azharuddin Abdul Rahman.

O Mar de Adam�o � limitado ao sul pela ilha indon�sia de Sumatra, e ao leste e ao norte por Tail�ndia e Mianmar (antiga Birm�nia).

Questionada, a For�a A�rea da Mal�sia - que evoca a possibilidade de o voo ter mudado seu trajeto- garantiu n�o ter mudado de ideia.

O ex�rcito "n�o excluiu a possibilidade de mudan�a no trajeto do voo", declarou o general Rodzali Daud em um comunicado. "O que explica o fato de as opera��es terem sido estendidas", acrescentou.

O general malaio desmentiu ainda que um radar tenha detectado a passagem da aeronave sobre o estreito de Malaca, como informou um jornal do pa�s. Este estreito fica entre a pen�nsula malaia, no lado oeste, e a ilha indon�sia de Sumatra.

Mas o governo da Mal�sia n�o apresentou publicamente as an�lises dos radares nas quais baseia a hip�tese de mudan�a de rumo inesperada do avi�o, que tinha em sua maioria passageiros chineses.

Segundo o embaixador da Mal�sia em Pequim, a �ltima mensagem de r�dio transmitida ao controle a�reo pelo Boeing 777 desaparecido foi "tudo bem, boa noite".

Estas palavras foram pronunciadas por um dos pilotos no momento em que a aeronave, que viajava entre Kuala Lumpur e Pequim, deixava o espa�o a�reo malaio para entrar no do Vietn�, de acordo com Iskandar Sarudin, citado pelo jornal Straits Times de Cingapura.

A busca infrut�fera e a comunica��o aparentemente confusa das autoridades malaias provocam cr�ticas dentro do pa�s, da China e dos pa�ses participantes nas opera��es de busca.

"No momento, h� muitas informa��es, mas bastante ca�ticas. N�s tamb�m temos dificuldades para confirmar se isto � correto ou n�o", disse o porta-voz do minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores, Qing Gang, ao ser questionado se o voo MH370 mudou de rumo.

O Vietn� anunciou a suspens�o da busca a�rea e que se limitava � opera��o mar�tima, at� receber explica��es sobre o novo per�metro.

Boatos e falta de informa��o

"S� existe confus�o se voc� quer ver confus�o", declarou o ministro malaio dos Transportes, Hishamuddin Hussein, ao rebater as cr�ticas chinesas.

Mas os boatos e a falta de informa��o concreta provocam muitas teorias da conspira��o entre os malaios. As autoridades tamb�m s�o acusadas de esconder dados importantes.

"Penso que a Malaysia Airlines e o governo malaio tentam encobrir ou esconder alguma coisa sobre o voo MH370", escreveu um internauta no Twitter, uma opini�o que ganha adeptos.

"Por que tanta informa��o n�o confirmada?", questiona outro usu�rio da rede social.

Sobre os passageiros que embarcaram com passaporte falso, a Interpol verificou suas identidades e descartou qualquer rela��o com grupos terroristas, apesar de o diretor da CIA, John Brennan, ter afirmado que "n�o descartaria" a pista terrorista.

O secret�rio-geral da Interpol, Ronald K. Noble, declarou que a quest�o poderia ser "um tr�fico de seres humanos".

Os dois passageiros foram identificados como cidad�os iranianos: Puria Nurmohammadi, de 18 anos, e Seyed Mohammed Reza Delavar, de 29. Os dois supostamente tentariam imigrar para a Europa.

Delavar, que viajava com um passaporte italiano roubado, pretendia pedir asilo na Su�cia, segundo a pol�cia do pa�s europeu.

O voo MH370 transportava 239 pessoas, incluindo dois menores de idade. Al�m de chineses, o Boeing 777-200 transportava malaios, indon�sios, australianos, franceses, americanos, canadenses, russos e ucranianos.


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