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Estado de Minas

Estatinas podem ajudar a conter evolu��o de tipos de esclerose


postado em 19/03/2014 17:52

As estatinas, medicamentos utilizados para reduzir a taxa de colesterol no sangue, podem desacelerar a evolu��o de certas formas de esclerose em placas (ou esclerose m�ltipla, EM), de acordo com estudo publicado nesta quarta-feira na revista m�dica brit�nica "The Lancet".

A EM � uma doen�a neurol�gica cr�nica, em geral invalidante, que atinge o sistema nervoso central (c�rebro e medula espinal).

Na grande maioria dos casos, ela se inicia na forma de impulsos seguidos de remiss�es, mas em quase metade dos pacientes essa fase "remitente" se transforma, ap�s 10 a 15 anos de evolu��o, em uma fase cr�nica secund�ria chamada "forma secund�ria progressiva de EM".

Nesse momento, nenhum tratamento consegue ser eficaz para lutar contra as formas progressivas da esclerose em placas.

Para avaliar as estatinas, os pesquisadores brit�nico recrutaram 140 pacientes v�timas dessa forma de doen�a, entre 18 e 65 anos. Os volunt�rios foram divididos em dois grupos de forma aleat�ria: um deles recebeu 80 mg de sinvastatina por dia; e o outro, um placebo durante dois anos.

Na aus�ncia de tratamento, o c�rebro se atrofia a uma m�dia de 0,6% por ano, enquanto que nos pacientes tratados com estatina essa atrofia n�o passou de 0,3% - ou seja, uma redu��o de 43% da atrofia (ap�s ajustes de fatores como idade ou sexo).

Os m�dicos e os pacientes tamb�m relataram uma queda "fraca, mas significativa" do n�vel de efeitos colaterais observados. De acordo com diferentes trabalhos, os efeitos colaterais podem estar ligados � progress�o da atrofia cerebral.

Estudos realizados no passado sobre o impacto das estatinas nas fases iniciais da doen�a haviam levado a resultados contradit�rios.

O dr. Jeremy Chataway de Londres (University College London Hospitals), que coordenou o teste cl�nico de fase 2, alertou para qualquer interpreta��o exagerada dos resultados, insistindo na necessidade de continuar as pesquisas com novos e mais amplos testes.

V�rios testes j� est�o em curso para tratar a forma progressiva, contando ao mesmo tempo com medicamentos j� existentes e com mol�culas inovadoras.


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