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Estado de Minas

P�scoa Ortodoxa no leste da Ucr�nia celebrada sob tens�o


postado em 19/04/2014 15:10

Um homem em uniforme camuflado deixa a Igreja do Esp�rito Santo, faz o sinal da cruz e esconde o rosto em Slaviansk, cidade do leste da Ucr�nia controlada por insurgentes pr�-russos, para o descontentamento dos habitantes, que celebram a P�scoa Ortodoxa sob forte tens�o.

"A pior situa��o � viver em pecado", se limita a recitar o padre Roman, recusando-se a comentar sobre o que acontece h� quase uma semana em sua cidade.

O patriarca ortodoxo de Kiev, Filaret, em uma mensagem por ocasi�o da P�scoa, afirmou que o "inimigo" russo que cometeu uma "agress�o" contra a Ucr�nia est� condenado ao fracasso.

"O pa�s que nos havia garantido a integridade territorial cometeu uma agress�o. Deus n�o pode estar do lado do mal, de modo que o inimigo do povo ucraniano est� destinado ao fracasso", declarou Filaret.

Por sua vez, o patriarca da Igreja ortodoxa russa, Cirilo, pediu neste s�bado na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, que os fi�is rezassem para que nada possa "destruir a Santa R�ssia", durante uma missa na v�spera da P�scoa.

Em Slaviansk, com uma cruz de ouro em sua m�o, o sacerdote aben�oa abundantemente com �gua benta os fi�is reunidos.

Do outro lado da imensa pra�a onde a igreja est� localizada, v�rios "volunt�rios" em uniformes sem distintivos, alguns com rifles Kalashnikov, conversam em frente � prefeitura.

Dois adolescentes tiram fotos, aproveitando esta esp�cie de tr�gua pascal, apesar da forte tens�o.

"N�s entramos na fase mais radical (...) exigimos a cria��o de uma federa��o (na Ucr�nia), ou ent�o faremos como na Crimeia", que se anexou em mar�o � R�ssia, advertiu Anatoli Khmelevoi, l�der local dos Partido Comunista.

"No momento, tudo est� calmo, mas eles (os soldados ucranianos) podem atacar. N�o devemos baixar a guarda", explica Volodymyr, de 43 anos, perto de uma barricada erguida para impedir o acesso a principal delegacia de pol�cia de Slaviansk.

Quatro ve�culos repletos de bandeiras russas desfila em uma rua vizinha, sob os gritos e aplausos dos milicianos.

Mas esses defensores de uma maior autonomia para a sua regi�o, incluindo de uma integra��o � R�ssia, est�o longe de ser uma unanimidade entre a popula��o.

"O ex�rcito ucraniano vir� para nos libertar", diz exaltado Dima, um engenheiro de 29 anos nascido na cidade, localizada 100 km ao norte de Donetsk.

Quando? "quanto mais cedo melhor", responde sua amiga. "Estamos com medo".

Para Volodia, que trabalha em uma f�brica, "que os bombardeiem, e j�", exclama apontando para os membros de um destacamento de auto-defesa.

"Somos apenas um jogo para os russos, mas a Ucr�nia est� unida e � indivis�vel", acrescenta.

Tamara, que vende garrafas de azeite produzidas usando m�todos tradicionais permanece, por outro lado, de fora da agita��o pol�tica.

"Tudo isso me preocupa. Me d�i ver pessoas morrer. Tudo que eu quero � que vivemos juntos", diz.

"Tudo est� mais caro agora, isso est� ficando pior, mas a P�scoa � a P�scoa, � uma grande festa para todos", acrescenta, sorrindo.


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