Kinshasa, Congo, 04 - Os Estados Unidos est�o preparados para dar ao Congo US$ 30 milh�es para ajudar o pa�s africano a manter a estabilidade no processo de consolida��o democr�tica, mas pede que o presidente Joseph Kabila concorde em deixar o cargo ao final de seu atual mandato, afirmou o Secret�rio de Estado John Kerry, neste domingo.
Kerry disse que o governo do Congo tamb�m precisa agendar elei��es em breve. A vota��o est� provisoriamente marcada para 2016, apesar de uma data certa ainda n�o ter sido definida.
Em uma reuni�o realizada neste domingo, Kerry disse que pediu a Kabila que siga a constitui��o do Congo nas pr�ximas elei��es, ou seja, que ele n�o concorra a um terceiro mandato consecutivo como presidente. N�o ficou claro se Kabila concordou.
"� importante que as pessoas sejam capazes de compreender o que � o processo eleitoral e que tenham confian�a nesse processo", disse Kerry a rep�rteres, ap�s a reuni�o. "Quanto mais cedo o processo for anunciado, mais cedo a data for definida, mais cedo as pessoas ser�o capazes de participar. E n�s acreditamos que isso deve ser feito para manter a ordem constitucional do pa�s."
O compromisso de US$ 30 milh�es dos EUA seria mais que o dobro da ajuda oferecida no ano passado, de US$ 12 milh�es. Kerry disse ainda que pediu ao presidente congol�s que levante o congelamento a ado��es internacionais de crian�as �rf�s do Congo.
O pa�s africano tem sido assolado pela viol�ncia h� duas d�cadas. Kerry disse que mais precisa ser feito para combater rebeldes baseados no Congo. As For�as Democr�ticas para a Liberta��o do Ruanda, grupo conhecido pela sigla em franc�s FDLR, s�o acusadas de perpetrar o genoc�dio desde 1994 na vizinha Ruanda.
A maior parte da viol�ncia do Congo tem se limitado nos �ltimos anos �s fronteiras orientais do pa�s com Uganda e Ruanda. A FDLR � vista por analistas como a maior amea�a remanescente no leste do Congo. A presen�a da FDLR levou Ruanda a invadir o Congo duas vezes na tentativa de varrer o grupo de seu territ�rio.
Al�m disso, o governo do Congo trabalha com a Alian�a de For�as Democr�ticas para conter um grupo de rebeldes isl�micos liderado por comandantes de Uganda. Especialistas acreditam que este grupo inicia o treinamento militar para meninas aos 15 anos e meninos de apenas 10 anos de idade. Fonte: Associated Press.