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Estado de Minas

Quarenta mortos na batalha entre ucranianos e russos pelo controle do aeroporto de Donetsk


postado em 27/05/2014 09:16

O ex�rcito ucraniano retomou nesta ter�a-feira o estrat�gico aeroporto de Donetsk, leste do pa�s, em uma opera��o que matou 40 pessoas, em sua maioria separatistas pr�-R�ssia.

A batalha pelo controle do aeroporto come�ou na segunda-feira, um dia depois da elei��o do futuro presidente da Ucr�nia, Petro Poroshenko, que prometeu lutar contra os "terroristas".

"Retomamos o controle total do aeroporto. O advers�rio sofreu baixas, mas n�s n�o", afirmou o ministro ucraniano do Interior, Arsen Avakov.

Mas Avakov destacou que os militares prosseguiriam com a opera��o no local, onde foram ouvidas explos�es e tiros durante a manh�.

O prefeito de Donetsk, Olexander Lukianchenko, informou sobre a morte de dois civis e 38 combatentes. Os rebeldes pr�-Moscou deram a entender que o n�mero de v�timas pode ser maior.

"A situa��o continua muito tensa. Durante a manh�, 31 pessoas ainda eram atendidas no hospital, incluindo quatro moradores da cidade", disse o prefeito.

Um correspondente da AFP observou peda�os de corpos e sangue perto de um caminh�o com v�rias marcas de tiros na estrada que leva ao aeroporto.

"Opera��o de puni��o"

A R�ssia intensificou as declara��es a favor de um cessar-fogo.

Em uma conversa telef�nica com o chefe de Governo italiano, Matteo Renzi, o presidente russo, Vladimir Putin, "ressaltou a necessidade de deter imediatamente a opera��o de puni��o do ex�rcito nas regi�es do sudeste e instaurar um di�logo pac�fico entre Kiev e os representantes das regi�es" separatistas do leste.

Pouco antes, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, tamb�m havia pedido o fim imediato da viol�ncia de todas as partes envolvidas na Ucr�nia.

O ex�rcito ucraniano enviou na segunda-feira helic�pteros, avi�es de combate e paraquedistas para retomar o controle do aeroporto estrat�gico, que os separatistas pr�-R�ssia tomaram, sem viol�ncia, no domingo.

A maior a��o militar de Kiev desde o in�cio de uma opera��o contra os rebeldes separatistas, em meados de abril, aconteceu no mesmo dia em que foi confirmada a vit�ria do bilion�rio Poroshenko na elei��o presidencial de domingo, com 54% dos votos.

O quinto presidente eleito desde a independ�ncia da ex-rep�blica sovi�tica em 1991 anunciou que suas prioridades ser�o devolver a seguran�a ao pa�s, ap�s seis meses de uma crise sem precedentes.

Poroshenko insistiu ainda que n�o negociaria com "terroristas" at� a entrega das armas, em uma refer�ncia aos rebeldes pr�-R�ssia.

Nenhum di�logo sem mediadores

A R�ssia, amea�ada com mais san��es internacionais pelo envolvimento na crise ucraniana, afirmou que teria um "di�logo pragm�tico" com o novo chefe de Estado ucraniano, "em particular nas �reas comercial, econ�mica e de g�s", e destacou que respeitava o resultado das elei��es.

Mas o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, rejeitou nesta ter�a-feira a possibilidade de iniciar negocia��es diretas com a R�ssia sem a presen�a de mediadores ocidentais, apesar de Poroshenko ter afirmado na segunda-feira que esperava ter uma reuni�o com Putin, talvez em junho.

Lavrov declarou, por sua vez, que a R�ssia n�o cogita no momento uma visita do novo presidente ucraniano.

Sobre a crise do g�s, a Ucr�nia expressou insatisfa��o com o plano da Uni�o Europeia para solucionar o conflito entre Kiev e Moscou. O pa�s deseja a garantia de uma redu��o do pre�o antes de pagar sua d�vida.

A Organiza��o para a Coopera��o e a Seguran�a na Europa (OSCE) legitimou a vit�ria de Poroshenko, ao considerar que as elei��es aconteceram "de acordo com as normas democr�ticas", apesar das dificuldades detectadas nas regi�es separatistas.

O governo dos Estados Unidos informou que pretende trabalhar com o presidente eleito.

Os pa�ses ocidentais apoiaram as elei��es, organizadas seis meses depois de uma crise sem precedentes, iniciada com um movimento de contesta��o pr�-Europa que terminou com a destitui��o do presidente pr�-R�ssia Viktor Yanukovytch.

Durante o per�odo, a R�ssia anexou a pen�nsula da Crimeia a seu territ�rio e Kiev iniciou uma ofensiva militar contra as regi�es separatistas do leste.


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