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Estado de Minas

Kiev acusa separatistas pr�-russos de destruir provas sobre queda de avi�o malaio


postado em 19/07/2014 09:07

O governo ucraniano acusou neste s�bado os rebeldes pr�-russos do leste do pa�s, suspeitos de derrubar um avi�o civil da Mal�sia, "de procurar destruir, com o apoio da R�ssia, as evid�ncias deste crime internacional".

Assim, a investiga��o sobre o disparo de m�ssil a partir do territ�rio controlado pelos rebeldes que atingiu o avi�o, dever� ser, de acordo com os Estados Unidos, particularmente dif�cil, quando as primeiras equipes estrangeiras, de holandeses e malaios, chegam na Ucr�nia.

A queda na quinta-feira do voo MH17 de Amsterd�-Kuala Lumpur da Malaysia Airlines fez 298 mortos.

O governo da Mal�sia tamb�m declarou neste s�bado que provas essenciais foram alteradas na �rea da queda do avi�o, e denunciou uma "trai��o" �s v�timas da trag�dia.

"A integridade do local da queda est� comprometida, e h� ind�cios de que provas essenciais n�o foram preservadas no local. Interfer�ncias no local da queda podem prejudicar a investiga��o", declarou o ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong Lai.

"Toda a��o que nos impe�a de descobrir a verdade sobre o que aconteceu com o voo n�o pode ser tolerada. N�o impedir tais interfer�ncias constituiria uma trai��o �s v�timas", declarou durante uma coletiva de imprensa.

O local da queda est� localizado em uma �rea controlada pelos rebeldes pr�-russos, perto da cidade de Shakhtarsk, e o conflito armado entre os separatistas, que rejeitaram um cessar-fogo, e o governo de Kiev, torna as opera��es de investiga��o particularmente complexas.

"Os terroristas transportaram 38 corpos de v�timas ao necrot�rio de Donetsk, onde especialistas, com um claro sotaque russo, disseram que iriam realizar uma aut�psia. Os terroristas tamb�m est�o � procura de maneiras de transportar os restos do avi�o � R�ssia", declarou Kiev em um comunicado oficial.

Ele acusa os rebeldes de n�o permitir que os �rg�os competentes da Ucr�nia comecem a investiga��o e n�o permitem o acesso ao local da trag�dia aos representantes e especialistas estrangeiros.

Um l�der separatista confirmou neste s�bado a jornalistas da AFP em Grabove, que alguns corpos foram levados para o necrot�rio de Donetsk. "27 corpos foram retirados hoje de manh�", disse ele. Combatentes pr�-russos bloqueiam o acesso ao per�metro do acidente.

Luvas brancas e sacos pretos

Uma meia d�zia de socorristas usando uniformes e luvas brancas vasculhavam um campo de trigo recolhendo as partes de corpos espalhadas e guardando-as em grandes sacos mortu�rios pretos. A opera��o � realizada sob controle rebelde.

Em seu comunicado, o governo de Kiev pede � R�ssia para "chamar esses terroristas e permitir que especialistas ucranianos e internacionais examinem todos os aspectos da trag�dia".

Neste sentido, a chanceler alem� Angela Merkel e o presidente russo Vladimir Putin concordaram sobre a necessidade de uma investiga��o internacional e independente sob a dire��o da Organiza��o da Avia��o Civil Internacional, segundo o governo alem�o.

Durante uma conversa telef�nica, "os dois l�deres concordaram sobre a necessidade de uma comiss�o internacional independente sob a dire��o da OACI tenha acesso o mais r�pido poss�vel ao local da queda do avi�o da Malaysia Airlines no leste da Ucr�nia para esclarecer as circunst�ncias da trag�dia e retirar as v�timas", afirma o comunicado alem�o.

"N�o haver� perd�o para os criminosos internacionais, assim como n�o haver� para aqueles que os t�m apoiado, treinado, financiado e armado", ressaltou ainda o governo ucraniano.

O conflito que prossegue no terreno com combates em Lugansk, tamb�m endurece diplomaticamente. O presidente americano Barack Obama acusou na sexta-feira os separatistas pr�-russos, acrescentando que eles tiveram o apoio da R�ssia.

Enquanto apenas dois ter�os dos restos humanos foram encontrados, nem os investigadores holandeses, nem os malaios, que chegaram sexta-feira em Kiev, conseguiram ter acesso ao local da queda.

Sexta � noite, trinta inspetores da OSCE, primeira equipe internacional a chegar � �rea, obteve apenas um "acesso limitado".

Progresso potencial

Na manh� deste s�bado, Kiev anunciou o estabelecimento de uma "zona de seguran�a" de 20 km em torno do local do acidente, negociado pelo grupo de contato que inclui a Ucr�nia, R�ssia e a OSCE, com os separatistas.

Este acordo dever� permitir que a Ucr�nia "realize seu principal objetivo (...) o de identificar os corpos e entreg�-los �s fam�lias", segundo Valentyn Nalyva�tchenko, chefe dos servi�os de seguran�a de Kiev.

A Holanda, que tinha 192 cidad�os a bordo do avi�o, enviou uma equipe da Secretaria para a Seguran�a, acompanhada pelo ministro das Rela��es Exteriores Frans Timmermans. A Mal�sia enviou uma equipe de 62 pessoas.

As primeiras indica��es sobre a remo��o dos corpos pelas autoridades rebeldes come�aram a chegar na sexta � noite. A administra��o regional de Donetsk, fiel � Kiev, citou "testemunhas no local" na aldeia de Rozsypn�, perto do local do acidente, para afirmar que os combatentes separatistas "roubaram trinta e seis corpos".

No terreno, as for�as de Kiev anunciaram a retomada de parte de Lugansk, uma cidade de cerca de 500.000 habitantes, e um dos principais redutos dos rebeldes. Elas tamb�m indicaram que o aeroporto de Lugansk tinha sido "liberado".


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